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PT diz esperar que PSB continue ao lado da sigla

Comissão Executiva Nacional do PT comentou em nota a saída do partido do governador Eduardo Campos da base aliada do governo Dilma

Então presidente Lula se encontra com o governador Eduardo Campos: presidente do PSB anúnciou na última semana a saída do seu partido do governo Dilma (Ricardo Stuckert/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 20h35.

São Paulo - Em nota divulgada nesta segunda-feira, 23, a Comissão Executiva Nacional do PT comentou a saída do PSB do governador Eduardo Campos da base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff, destacando esperar que apesar dessa decisão, a legenda continue ao lado "do projeto de mudanças que estão em curso no País", capitaneado pelo PT.

A executiva petista diz, no comunicado, que está em jogo nas eleições do ano que vem a mesma disputa de projetos que marcou as eleições presidenciais passadas. "Portanto, tanto no primeiro quanto no segundo turno, a disputa colocará os partidos em dois campos distintos: um deles representado pelos avanços promovidos pelos governos de Lula e de Dilma, e outro, representado pelos governos hegemonizados pelo PSDB, DEM e PPS. Neste sentido, esperamos que o PSB se mantenha ao lado do projeto de mudanças que estão em curso no País."

A executiva diz que onde o PT decidiu participar de governos dirigidos pelo PSB, assim como onde o PSB participa de governos dirigidos pelo PT, deve prevalecer o debate programático, mantendo a diretriz de que os cargos estão sempre à disposição. E concluiu: "Orientamos nossos diretórios municipais e estaduais, assim como nossas bancadas, a fortalecerem o campo democrático popular, que em 2014 deverá reeleger a companheira Dilma presidenta."

O presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão, disse que o PT não irá entregar os cargos dos governos comandados pelo PSB. "Até porque os cargos sempre estiveram à disposição, até mesmo os do PT no governo do PT", avaliou.

Falcão disse que os dois partidos vão continuar unidos onde houver compatibilidade de programa. Ele ressaltou que a decisão foi legítima e que o governador Eduardo Campos fez questão de dizer que não houve rompimento e que o PSB continuará a votar no Congresso com o governo.

O secretário-geral do PT, deputado Paulo Teixeira (SP), também defendeu a continuidade de diálogo entre os dois partidos. "Agora não é hora de afastamento, o PSB é um aliado histórico, participou dos grandes processos de mudança com o PT e queremos manter um profundo diálogo", concluiu.

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São Paulo - Em nota divulgada nesta segunda-feira, 23, a Comissão Executiva Nacional do PT comentou a saída do PSB do governador Eduardo Campos da base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff, destacando esperar que apesar dessa decisão, a legenda continue ao lado "do projeto de mudanças que estão em curso no País", capitaneado pelo PT.

A executiva petista diz, no comunicado, que está em jogo nas eleições do ano que vem a mesma disputa de projetos que marcou as eleições presidenciais passadas. "Portanto, tanto no primeiro quanto no segundo turno, a disputa colocará os partidos em dois campos distintos: um deles representado pelos avanços promovidos pelos governos de Lula e de Dilma, e outro, representado pelos governos hegemonizados pelo PSDB, DEM e PPS. Neste sentido, esperamos que o PSB se mantenha ao lado do projeto de mudanças que estão em curso no País."

A executiva diz que onde o PT decidiu participar de governos dirigidos pelo PSB, assim como onde o PSB participa de governos dirigidos pelo PT, deve prevalecer o debate programático, mantendo a diretriz de que os cargos estão sempre à disposição. E concluiu: "Orientamos nossos diretórios municipais e estaduais, assim como nossas bancadas, a fortalecerem o campo democrático popular, que em 2014 deverá reeleger a companheira Dilma presidenta."

O presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão, disse que o PT não irá entregar os cargos dos governos comandados pelo PSB. "Até porque os cargos sempre estiveram à disposição, até mesmo os do PT no governo do PT", avaliou.

Falcão disse que os dois partidos vão continuar unidos onde houver compatibilidade de programa. Ele ressaltou que a decisão foi legítima e que o governador Eduardo Campos fez questão de dizer que não houve rompimento e que o PSB continuará a votar no Congresso com o governo.

O secretário-geral do PT, deputado Paulo Teixeira (SP), também defendeu a continuidade de diálogo entre os dois partidos. "Agora não é hora de afastamento, o PSB é um aliado histórico, participou dos grandes processos de mudança com o PT e queremos manter um profundo diálogo", concluiu.

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