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PT descarta apoio formal a França, mas coloca Doria como adversário

Partido vai se manter distante da campanha de França para evitar que o antipetismo seja explorado por Doria

Márcio França: governador e o presidente estadual do PT de São Paulo, Luiz Marinho, fizeram reunião para discutir apoio (Facebook/Divulgação)

Márcio França: governador e o presidente estadual do PT de São Paulo, Luiz Marinho, fizeram reunião para discutir apoio (Facebook/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de outubro de 2018 às 16h37.

São Paulo - Depois de conversar com Márcio França (PSB) o diretório estadual do PT de São Paulo decidiu não declarar apoio formal ao governador, que tenta à reeleição.

Em nota que deve ser divulgada ainda nesta quarta-feira, 17, o PT paulista vai declarar que o adversário é o ex-prefeito João Doria (PSB), mas sem citar a preferência por França.

A decisão foi precedida de uma conversa entre o governador e o presidente estadual do PT de São Paulo, Luiz Marinho, candidato derrotado ao governo paulista.

Embora o PSB de França tenha declarado apoio formal à candidatura de Fernando Haddad à Presidência, o PT vai se manter distante da campanha de França para evitar que o antipetismo seja explorado por Doria. O diretório paulista do PSB também ficou neutro na disputa presidencial.

O candidato do PSDB, que já declarou preferência por Jair Bolsonaro (PSL), tem tentado vincular o governador com o campo da esquerda e chegou a chamá-lo de "Márcio Cuba", em referência ao país comunista do Caribe.

Lideranças do PT chegaram a defender que o partido declarasse apoio ao governador de forma unilateral mas a maioria da direção preferiu não atrapalhar a campanha de França.

Na nota, o PT vai dizer que a prioridade do partido em São Paulo é aumentar a votação de Haddad no Estado.

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