PSOL pede cassação de Cunha ao Conselho de Ética da Câmara
A bancada do partido apresentou ao Conselho de Ética da Câmara pedido de cassação do mandato do presidente da Casa
Da Redação
Publicado em 13 de outubro de 2015 às 18h21.
Brasília - A bancada do PSOL apresentou nesta terça-feira ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados pedido de cassação do mandato do presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A representação baseia-se não só em delações premiadas em que Cunha é acusado de receber propina do esquema investigado pela operação Lava Jato, mas também na confirmação, dada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), de que o presidente da Câmara tem contas em seu nome e em nome de familiares na Suíça, o que ele havia negado em depoimento na CPI da Petrobras.
Segundo o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), a situação de Cunha é “insustentável” e já não permite que ele presida sessões na Casa. Para Valente, Cunha mentiu quando, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, afirmou não ter nenhuma conta no exterior além da inserida em sua declaração de Imposto de Renda, o que configuraria quebra de decoro parlamentar.
“Eu espero que ele tenha vida curta, que seja Cunha, o breve”, afirmou o deputado do PSOL. “Até os partidos de oposição de direita pediram a saída do Eduardo Cunha”, disse, referindo-se a nota divulgada no fim de semana em que partidos de oposição defendem que Cunha deixe a presidência da Câmara.
Na semana passada, em documento encaminhado ao PSOL, a PGR confirmou a existência das contas em nome de Cunha e familiares na Suíça e afirmou que elas estão bloqueadas, após investigação do Ministério Público suíço que apurava crimes de lavagem de dinheiro e corrupção.
O Ministério Público da Suíça transferiu para o Brasil uma investigação que relata supostas contas bancárias em nome de Cunha e familiares.
O presidente da Câmara já foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que o acusa de receber propina em suposto esquema de corrupção na Petrobras, investigado pela Lava Jato.
Além do PSOL, parlamentares de outras legendas assinam a representação.
Texto atualizado às 18h18
Brasília - A bancada do PSOL apresentou nesta terça-feira ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados pedido de cassação do mandato do presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A representação baseia-se não só em delações premiadas em que Cunha é acusado de receber propina do esquema investigado pela operação Lava Jato, mas também na confirmação, dada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), de que o presidente da Câmara tem contas em seu nome e em nome de familiares na Suíça, o que ele havia negado em depoimento na CPI da Petrobras.
Segundo o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), a situação de Cunha é “insustentável” e já não permite que ele presida sessões na Casa. Para Valente, Cunha mentiu quando, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, afirmou não ter nenhuma conta no exterior além da inserida em sua declaração de Imposto de Renda, o que configuraria quebra de decoro parlamentar.
“Eu espero que ele tenha vida curta, que seja Cunha, o breve”, afirmou o deputado do PSOL. “Até os partidos de oposição de direita pediram a saída do Eduardo Cunha”, disse, referindo-se a nota divulgada no fim de semana em que partidos de oposição defendem que Cunha deixe a presidência da Câmara.
Na semana passada, em documento encaminhado ao PSOL, a PGR confirmou a existência das contas em nome de Cunha e familiares na Suíça e afirmou que elas estão bloqueadas, após investigação do Ministério Público suíço que apurava crimes de lavagem de dinheiro e corrupção.
O Ministério Público da Suíça transferiu para o Brasil uma investigação que relata supostas contas bancárias em nome de Cunha e familiares.
O presidente da Câmara já foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que o acusa de receber propina em suposto esquema de corrupção na Petrobras, investigado pela Lava Jato.
Além do PSOL, parlamentares de outras legendas assinam a representação.
Texto atualizado às 18h18