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PSDB veste pele de cordeiro e esconde intenções, diz Dilma

Durante comício em Pernambuco, presidente reiterou a crítica de que o PSDB representa um modelo de país elitista

Candidata Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula durante ato político em Goiana, no interior de Pernambuco (Ichiro Guerra/Dilma 13/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2014 às 19h28.

São Paulo/Rio de Janeiro - A presidente Dilma Rousseff , candidata à reeleição pelo PT, disse em comício no interior de Pernambuco que os tucanos estão vestindo pele de cordeiro e reiterou a crítica de que o PSDB representa um modelo de país elitista.

"Hoje eles vestem pele de cordeiro, escondem as suas intenções", disse Dilma em Goiana.

"Eles olham para os mais pobres, para o Nordeste, para a periferia das cidades desse país e não conhecem a força desse povo, que é a maior riqueza desse país."

A candidata aproveitou para refutar as acusações de que ela não trabalharia com os governadores eleitos de partidos adversários.

"Nós respeitamos os governadores eleitos porque respeitamos o povo que os elegeu. Serei parceira de todos os governadores", prometeu.

Momentos antes de a candidata falar, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar as declarações de Fernando Henrique Cardoso que disse, em entrevista, que o PT tem o apoio dos menos informados.

"Precisamos dizer para esse senhor que a gente tem informação, mas tanta informação que a gente resolveu nunca mais votar em tucano para tocar o país", disse.

Crise da Água em SP

Mais cedo, Dilma fez críticas ao governo de São Paulo pela crise de falta de água no Estado, e afirmou que o governo federal investiu para enfrentar a seca no Nordeste.

A crise da água em São Paulo foi levada à disputa presidencial entre Dilma e o candidato do PSDB, Aécio Neves, pela campanha da petista, que usou o tema em sua propaganda eleitoral para criticar o governo paulista comandando desde 1995 pelo PSDB.

"Nós fomos capazes aqui no semiárido de enfrentar a seca", disse Dilma em discurso a apoiadores em Petrolina, no sertão de Pernambuco, no primeiro de três eventos como candidata no Estado nesta terça.

"O Estado mais rico do Brasil, o Estado de São Paulo, não se preparou para a seca. Hoje, diante da maior seca, nós temos condições de viver aqui e de não ficar catando pingo d'água por aí", acrescentou.

Dilma disse que desde 2003 foram construídas um milhão de cisternas no semiárido.

Na terça-feira, Aécio respondeu às críticas sobre a crise de água em São Paulo afirmando que faltou parceira do governo federal, enquanto Dilma disse que seu governo fez tudo que o Estado pediu e acusou o governo paulista de falta de planejamento.

No discurso em Petrolina, Dilma reiterou também outros ataques aos governos tucanos, a quem acusou de governar para os ricos e sem se preocupar com a população mais pobre.

"O que não havia no Brasil era oportunidade, e os governos antes do Lula não davam oportunidade para ninguém. Agora, o governo garante oportunidade", afirmou, referindo-se ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes dele, Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, governou o Brasil por dois mandatos.

Ainda nesta terça-feira Dilma tem na agenda em Pernambuco um ato público em Goiana e uma caminhada em Recife, acompanhada de Lula.

A candidata à reeleição foi a Pernambuco em busca de votos no único Estado do Nordeste onde não venceu no primeiro turno, ficando atrás de Marina Silva (PSB), que assumiu a cabeça de chapa do partido depois da morte do ex-governador pernambucano Eduardo Campos.

Marina, que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial, anunciou apoio no segundo turno a Aécio, assim como a viúva e a família de Campos.

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"Eles olham para os mais pobres, para o Nordeste, para a periferia das cidades desse país e não conhecem a força desse povo, que é a maior riqueza desse país."

A candidata aproveitou para refutar as acusações de que ela não trabalharia com os governadores eleitos de partidos adversários.

"Nós respeitamos os governadores eleitos porque respeitamos o povo que os elegeu. Serei parceira de todos os governadores", prometeu.

Momentos antes de a candidata falar, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar as declarações de Fernando Henrique Cardoso que disse, em entrevista, que o PT tem o apoio dos menos informados.

"Precisamos dizer para esse senhor que a gente tem informação, mas tanta informação que a gente resolveu nunca mais votar em tucano para tocar o país", disse.

Crise da Água em SP

Mais cedo, Dilma fez críticas ao governo de São Paulo pela crise de falta de água no Estado, e afirmou que o governo federal investiu para enfrentar a seca no Nordeste.

A crise da água em São Paulo foi levada à disputa presidencial entre Dilma e o candidato do PSDB, Aécio Neves, pela campanha da petista, que usou o tema em sua propaganda eleitoral para criticar o governo paulista comandando desde 1995 pelo PSDB.

"Nós fomos capazes aqui no semiárido de enfrentar a seca", disse Dilma em discurso a apoiadores em Petrolina, no sertão de Pernambuco, no primeiro de três eventos como candidata no Estado nesta terça.

"O Estado mais rico do Brasil, o Estado de São Paulo, não se preparou para a seca. Hoje, diante da maior seca, nós temos condições de viver aqui e de não ficar catando pingo d'água por aí", acrescentou.

Dilma disse que desde 2003 foram construídas um milhão de cisternas no semiárido.

Na terça-feira, Aécio respondeu às críticas sobre a crise de água em São Paulo afirmando que faltou parceira do governo federal, enquanto Dilma disse que seu governo fez tudo que o Estado pediu e acusou o governo paulista de falta de planejamento.

No discurso em Petrolina, Dilma reiterou também outros ataques aos governos tucanos, a quem acusou de governar para os ricos e sem se preocupar com a população mais pobre.

"O que não havia no Brasil era oportunidade, e os governos antes do Lula não davam oportunidade para ninguém. Agora, o governo garante oportunidade", afirmou, referindo-se ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes dele, Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, governou o Brasil por dois mandatos.

Ainda nesta terça-feira Dilma tem na agenda em Pernambuco um ato público em Goiana e uma caminhada em Recife, acompanhada de Lula.

A candidata à reeleição foi a Pernambuco em busca de votos no único Estado do Nordeste onde não venceu no primeiro turno, ficando atrás de Marina Silva (PSB), que assumiu a cabeça de chapa do partido depois da morte do ex-governador pernambucano Eduardo Campos.

Marina, que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial, anunciou apoio no segundo turno a Aécio, assim como a viúva e a família de Campos.

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