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PSDB não define punições a infiéis na reforma da Previdência

Deputados tucanos disseram que não foram discutidas punições contra parlamentares que votarem contra o governo na Câmara

Câmara: decisão pelo fechamento de questão foi tomada em reunião da nova Executiva do PSDB (REUTERS/Ueslei Marcelino/Reuters)

Câmara: decisão pelo fechamento de questão foi tomada em reunião da nova Executiva do PSDB (REUTERS/Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de dezembro de 2017 às 14h11.

Brasília - O deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP) afirmou nesta quarta-feira, 13, que a decisão do partido de fechar questão em relação à reforma da Previdência é "sem ressalvas" em relação ao texto do relator da proposta.

Ele, porém, disse ter sido escalado pelo presidente da sigla, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para discutir mudança na regra de transição para servidores públicos com o deputado Arthur Maia (PPS-BA).

A bancada tucana defende uma regra especial para servidores que entraram na administração pública até 2003 que possa permitir benefícios como a aposentadoria com a íntegra do valor do último salário sem a necessidade de se atingir a idade mínima prevista na reforma.

"Essa transição proposta é socialmente injusta. Não tem ressalva, mas fui incumbido pela Executiva de levar ao relator temas caros à bancada, como essa regra de transição", disse Sampaio. "É imprescindível que humanizemos a discussão sobre reforma da Previdência."

A decisão pelo fechamento de questão foi tomada em reunião da nova Executiva do partido, em Brasília, com a participação de membros da bancada na Câmara. Sampaio, porém, disse que não foram definidas punições para quem descumprir a orientação da cúpula do partido.

Ao deixar a reunião, a deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO) disse ser improvável que haja retaliações a quem votar contra a reforma. "Não tem como ter punição. Vai expulsar metade do partido?"

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