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PSB, Solidariedade, PPS e PV anunciam bloco com 67 deputados

De oposição ao governo, o grupo somará 67 deputados federais e, em tese, formaria a segunda bancada da Casa, atrás apenas dos 69 parlamentares eleitos pelo PT

Câmara: PSB, Solidariedade, PPS e PV anunciaram formação de um bloco parlamentar (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 19h58.

Brasília - Diante da fragmentação da Câmara em 28 partidos a partir do ano que vem, PSB, Solidariedade, PPS e PV anunciaram na tarde desta quarta-feira a formação de um bloco parlamentar que será oficializado na próxima terça-feira (13).

De oposição ao governo, o grupo somará 67 deputados federais e, em tese, formaria a segunda bancada da Casa, atrás apenas dos 69 parlamentares eleitos pelo PT.

O ranking dos blocos parlamentares pode mudar, uma vez que as demais legendas também articulam blocos para ganhar musculatura na próxima legislatura.

O próprio PT, na tentativa de se manter como a maior força política na Câmara, discute um acordo com PCdoB, PROS e PDT, o que reuniria 109 deputados.

O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), afirmou que a construção de uma atuação conjunta de seu partido com o PSB começou a ser discutida ainda com o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em agosto.

Mais tarde, as conversas incluíram Solidariedade e PV, siglas que apoiaram o senador Aécio Neves (PSDB-MG) no primeiro e no segundo turno das eleições, respectivamente.

Apesar de os quatro partidos terem enfrentado a presidente Dilma Rousseff no pleito de outubro, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, destacou que seu partido resolveu adotar postura de independência em relação ao Planalto e que não necessariamente seguirá o entendimento dos novos aliados em todos os temas.

De acordo com Freire, em um primeiro momento a atuação mais visível do bloco será na Câmara Federal, mas os partidos querem estender a união também para os outros legislativos estaduais.

"Vamos tentar replicar esses blocos nas assembleias, câmaras municipais e começar a trabalhar em conjunto como se um partido fosse", afirmou.

Carlos Siqueira, por sua vez, disse que o objetivo é que os quatro partidos permaneçam juntos até as eleições municipais de 2016.

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Brasília - Diante da fragmentação da Câmara em 28 partidos a partir do ano que vem, PSB, Solidariedade, PPS e PV anunciaram na tarde desta quarta-feira a formação de um bloco parlamentar que será oficializado na próxima terça-feira (13).

De oposição ao governo, o grupo somará 67 deputados federais e, em tese, formaria a segunda bancada da Casa, atrás apenas dos 69 parlamentares eleitos pelo PT.

O ranking dos blocos parlamentares pode mudar, uma vez que as demais legendas também articulam blocos para ganhar musculatura na próxima legislatura.

O próprio PT, na tentativa de se manter como a maior força política na Câmara, discute um acordo com PCdoB, PROS e PDT, o que reuniria 109 deputados.

O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), afirmou que a construção de uma atuação conjunta de seu partido com o PSB começou a ser discutida ainda com o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em agosto.

Mais tarde, as conversas incluíram Solidariedade e PV, siglas que apoiaram o senador Aécio Neves (PSDB-MG) no primeiro e no segundo turno das eleições, respectivamente.

Apesar de os quatro partidos terem enfrentado a presidente Dilma Rousseff no pleito de outubro, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, destacou que seu partido resolveu adotar postura de independência em relação ao Planalto e que não necessariamente seguirá o entendimento dos novos aliados em todos os temas.

De acordo com Freire, em um primeiro momento a atuação mais visível do bloco será na Câmara Federal, mas os partidos querem estender a união também para os outros legislativos estaduais.

"Vamos tentar replicar esses blocos nas assembleias, câmaras municipais e começar a trabalhar em conjunto como se um partido fosse", afirmou.

Carlos Siqueira, por sua vez, disse que o objetivo é que os quatro partidos permaneçam juntos até as eleições municipais de 2016.

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