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PSB define deputado Beto Albuquerque como vice de Marina

Segundo assessores do PSB pernambucano, a definição foi anunciada pelo presidente do partido, Roberto Amaral, em entrevista coletiva em Recife

Beto Albuquerque: deputado foi escolhido como vice na chapa de Marina Silva (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2014 às 16h32.

São Paulo - O PSB definiu nesta terça-feira sua chapa presidencial com a ex-senadora Marina Silva como candidata à Presidência da República e o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) como vice.

Marina era vice na chapa encabeçada por Eduardo Campos, morto na semana passada num acidente aéreo.

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O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo presidente do PSB, Roberto Amaral, em entrevista coletiva em Recife, seguido por uma nota do partido oficializando a decisão, que será sacramentada em reunião da Executiva Nacional da legenda na tarde de quarta-feira em Brasília.

"(O PSB) entende que a melhor opção partidária na triste circunstância imposta pela tragédia, é para o PSB e para a coligação Unidos pelo Brasil convidar os companheiros Marina Silva e Beto Albuquerque para liderar nossa chapa presidencial", afirmou a nota assinada por Amaral.

"Desse pensamento partilha o PSB de Pernambuco", acrescentou o documento, ressaltando desse modo a importância da base política de Campos na escolha.

Na nota, o PSB afirmou ainda que a viúva de Eduardo Campos, Renata, declinou do convite para ser companheira de chapa de Marina por estar "ainda comovida" com a morte do marido e pelos "apelos recebidos do partido e da população".

Além de Renata, outros pernambucanos chegaram a ter seu nome cogitados para ocupar o posto de vice na chapa presidencial do PSB, entre eles o ex-deputado federal e um dos coordenadores da campanha de Campos Maurício Rands.

Beto Alburquerque, tido entre aliados como um hábil conciliador, está em seu quarto mandato de deputado federal. Líder do PSB na Câmara, comandou a bancada em um momento chave, quando o partido anunciou seu desligamento do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) para construir a candidatura própria ao Planalto.

Nome organicamente ligado ao partido, empenhou-se fortemente pela candidatura de Campos em seu Estado, candidatando-se ao Senado para garantir um palanque ao pernambucano, apesar de entrar em uma disputa pouco promissora.

Campos morreu na última quarta-feira quando o avião em que estava caiu em Santos, onde ele cumpriria agenda de campanha. Outras seis pessoas --dois assessores, um cinegrafista da campanha, um fotógrafo da campanha e dois pilotos-- também morreram na tragédia.

Texto atualizado às 21h01min do mesmo dia com mais informações.

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