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PSB ameaça fazer oposição sistemática a Dilma

Em retaliação às críticas do PT no Facebook, os parlamentares do PSB ameaçam votar contra todos os projetos do governo no Congresso

O deputado federal Beto Albuquerque: "vamos ser recíprocos com o que nos oferecem", disse (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 09h13.

São Paulo - Em retaliação ao texto publicado na página oficial do PT no Facebook com críticas ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos, os parlamentares do PSB vão passar a votar contra todos os projetos do governo na Câmara e no Senado, afirmou nesta quinta-feira, 9, o líder do partido na Casa, Beto Albuquerque (RS).

Segundo o líder do PSB, assim que acabar o recesso parlamentar, em fevereiro, haverá uma reunião para oficializar essa posição. "Não podemos continuar apoiando quem nos desrespeita, quem nos agride. Temos que ser coerentes com o tratamento que estamos recebendo", afirmou Albuquerque.

De acordo com o deputado gaúcho, mesmo com a saída do PSB da base aliada em setembro do ano passado, o partido votou a favor dos interesses do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) em 68% dos casos durante 2013.

"Isso vai mudar agora. Vamos ser recíprocos com o que nos oferecem", disse.

Apesar de não contar com uma bancada muito numerosa - são 24 deputados e 4 senadores -, o PSB era considerado um aliado de primeira ordem pelo Palácio do Planalto.

Antes de Campos entregar os dois ministérios que o partido controlava no governo Dilma (Portos e Integração Nacional), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda tentou convencê-lo a não lançar a sua candidatura à Presidência agora e esperar até a eleição de 2018, quando poderia ter o apoio do PT. A negativa de Campos foi vista como uma traição pelos petistas.

Guerra virtual

O texto, publicado na terça-feira passada, dia 7, no Facebook do PT, tem esse tom de ressentimento. Classifica Campos como "tolo", "playboy mimado" e como candidato "sem projeto, sem conteúdo e sem compostura política" para participar da corrida eleitoral.

"Ao descartar a aliança com o PT e vender a alma à oposição em troca de uma probabilidade distante - a de ser presidente da República -, Campos rifou não apenas sua credibilidade política, mas se mostrou, antes de tudo, um tolo", diz o texto.

Coube a Albuquerque, homem de confiança do governador pernambucano, responder oficialmente às críticas. Anteontem, em nota, disse que o PT age como uma "seita fundamentalista" ao fazer ataques ao antigo aliado. O texto foi compartilhado por Campos no Facebook. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Segundo o líder do PSB, assim que acabar o recesso parlamentar, em fevereiro, haverá uma reunião para oficializar essa posição. "Não podemos continuar apoiando quem nos desrespeita, quem nos agride. Temos que ser coerentes com o tratamento que estamos recebendo", afirmou Albuquerque.

De acordo com o deputado gaúcho, mesmo com a saída do PSB da base aliada em setembro do ano passado, o partido votou a favor dos interesses do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) em 68% dos casos durante 2013.

"Isso vai mudar agora. Vamos ser recíprocos com o que nos oferecem", disse.

Apesar de não contar com uma bancada muito numerosa - são 24 deputados e 4 senadores -, o PSB era considerado um aliado de primeira ordem pelo Palácio do Planalto.

Antes de Campos entregar os dois ministérios que o partido controlava no governo Dilma (Portos e Integração Nacional), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda tentou convencê-lo a não lançar a sua candidatura à Presidência agora e esperar até a eleição de 2018, quando poderia ter o apoio do PT. A negativa de Campos foi vista como uma traição pelos petistas.

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O texto, publicado na terça-feira passada, dia 7, no Facebook do PT, tem esse tom de ressentimento. Classifica Campos como "tolo", "playboy mimado" e como candidato "sem projeto, sem conteúdo e sem compostura política" para participar da corrida eleitoral.

"Ao descartar a aliança com o PT e vender a alma à oposição em troca de uma probabilidade distante - a de ser presidente da República -, Campos rifou não apenas sua credibilidade política, mas se mostrou, antes de tudo, um tolo", diz o texto.

Coube a Albuquerque, homem de confiança do governador pernambucano, responder oficialmente às críticas. Anteontem, em nota, disse que o PT age como uma "seita fundamentalista" ao fazer ataques ao antigo aliado. O texto foi compartilhado por Campos no Facebook. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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