Protestos na Copa serão menores que os de 2013, diz Cardozo
Ministro da Justiça disse que os protestos são legítimos, mas que não se pode concordar com abusos de ambas as partes
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2014 às 18h45.
São Paulo - Em entrevista coletiva concedida na tarde desta sexta-feira, 23, aos correspondentes internacionais no Brasil sobre a segurança na Copa do Mundo , o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse acreditar que as manifestações durante o evento serão menores em relação aos atos ocorridos durante a Copa das Confederações.
"Não cremos que as manifestações (na Copa) terão a mesma envergadura (como na Copa das Confederações)", disse.
"Estamos muito seguros em relação às manifestações."
Questionado por um jornalista da agência de notícias espanhola EFE sobre a brutalidade policial nas manifestações de junho, o ministro da Justiça disse que os protestos são legítimos, mas que não se pode concordar com abusos de ambas as partes.
"Discutimos com as secretarias de Segurança Pública dos Estados procedimentos que possam evitar que situações como essas ocorram. Nós aprendemos com aquela lição e sabemos que as forças policiais estão mais treinadas para atuar e também impedir que abusos policiais ocorram", disse.
Ao lado do ministro da Defesa, Celso Amorim, Cardozo também comentou sobre a possibilidade de protestos por causa de conflitos em outros países.
"Estamos preparados para protestos e situações internacionais que possam acontecer. Teremos policiais de outros países presentes", afirmou. O ministro também afirmou que o governo tem planos alternativos em caso de greve dos agentes da Polícia Federal.
"Acho muito difícil qualquer possibilidade de greve e acho que haverá entendimento entre o governo e o sindicato dos agentes. Se porventura ocorrer, nós temos como dar uma resposta imediata e efetiva, de modo que nosso plano de segurança não seja afetado", garantiu.
Sobre o legado da Copa, Cardozo acredita que o evento mudou a segurança pública no país.
"O Brasil começa a construir uma nova realidade de segurança pública depois da Copa, rompe uma tradição triste de não diálogo entre as forças policiais e passa a se projetar em um cenário qualitativamente melhor", afirmou.
São Paulo - Em entrevista coletiva concedida na tarde desta sexta-feira, 23, aos correspondentes internacionais no Brasil sobre a segurança na Copa do Mundo , o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse acreditar que as manifestações durante o evento serão menores em relação aos atos ocorridos durante a Copa das Confederações.
"Não cremos que as manifestações (na Copa) terão a mesma envergadura (como na Copa das Confederações)", disse.
"Estamos muito seguros em relação às manifestações."
Questionado por um jornalista da agência de notícias espanhola EFE sobre a brutalidade policial nas manifestações de junho, o ministro da Justiça disse que os protestos são legítimos, mas que não se pode concordar com abusos de ambas as partes.
"Discutimos com as secretarias de Segurança Pública dos Estados procedimentos que possam evitar que situações como essas ocorram. Nós aprendemos com aquela lição e sabemos que as forças policiais estão mais treinadas para atuar e também impedir que abusos policiais ocorram", disse.
Ao lado do ministro da Defesa, Celso Amorim, Cardozo também comentou sobre a possibilidade de protestos por causa de conflitos em outros países.
"Estamos preparados para protestos e situações internacionais que possam acontecer. Teremos policiais de outros países presentes", afirmou. O ministro também afirmou que o governo tem planos alternativos em caso de greve dos agentes da Polícia Federal.
"Acho muito difícil qualquer possibilidade de greve e acho que haverá entendimento entre o governo e o sindicato dos agentes. Se porventura ocorrer, nós temos como dar uma resposta imediata e efetiva, de modo que nosso plano de segurança não seja afetado", garantiu.
Sobre o legado da Copa, Cardozo acredita que o evento mudou a segurança pública no país.
"O Brasil começa a construir uma nova realidade de segurança pública depois da Copa, rompe uma tradição triste de não diálogo entre as forças policiais e passa a se projetar em um cenário qualitativamente melhor", afirmou.