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Protesto termina em confronto e depredação no Rio

A Tropa de Choque foi acionada e dispersou os manifestantes jogando bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio


	Câmara Municipal do Rio: manifestantes protestavam contra a eleição do vereador Chiquinho Brazão para a presidência da CPI dos Ônibus na Câmara Municipal
 (Wikimedia Commons)

Câmara Municipal do Rio: manifestantes protestavam contra a eleição do vereador Chiquinho Brazão para a presidência da CPI dos Ônibus na Câmara Municipal (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2013 às 21h58.

Rio de Janeiro - Manifestantes que protestavam na noite de hoje (12) em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, entraram em confronto com a polícia, derrubando as grades que protegiam o prédio. A polícia respondeu com gás de pimenta e bombas de efeito moral.

Os manifestantes revidaram atirando rojões e pedras nos policiais. Um policial foi atingido com uma pedrada no rosto.

Os policiais avançaram contra o grupo para dispersá-los e, na fuga, os manifestantes iniciaram uma série de depredações, ateando fogo em lixeiras, placas de publicidade e em uma banca de revistas.

A Tropa de Choque foi acionada e dispersou os manifestantes jogando bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio.

Os manifestantes em fuga seguem pelas ruas internas do bairro de Laranjeiras e em direção ao Largo do Machado espalhando lixo pelas ruas e quebrando garrafas.

Os manifestantes protestavam contra a eleição do vereador Chiquinho Brazão (PMDB) para a presidência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus na Câmara Municipal do Rio. Eles reivindicam que o cargo seja ocupado pelo vereador Eliomar Coleho (PSOL), que propôs a instalação da comissão.

Pela tradição parlamentar, o cargo deveria ter sido ocupado pelo autor da proposta. Eles ainda cobram providências sobre o caso do ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza, desaparecido desde o dia 14 de julho, após ser levado por policiais militares para averiguação na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha.

O protesto começou por volta de 19h e, em um primeiro momento, os policiais evitaram responder às agressões e provocações dos manifestantes. Um rojão jogado pelos manifestantes atingiu uma fotógrafa e, por pouco, a bomba não explodiu nas costas dela.

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