Protesto em Brasília teve enterro simbólico do governo Dilma
Líderes de diferentes grupos pró-impeachment fizeram discursos pelo afastamento definitivo de Dilma, contra a corrupção e em apoio à Operação Lava Jato
Da Redação
Publicado em 31 de julho de 2016 às 16h50.
Brasília -- Terminou no início da tarde deste domingo, 31, com a execução do Hino Nacional Brasileiro, a manifestação de grupos que pedem impeachment da presidente Dilma Rousseff , na Esplanada dos Ministérios.
Os organizadores, dos grupos Vem Pra Rua, Brasil Livre, Resistência Popular, Movimento Brasil de Alagoas, Limpa Brasil, Bloco pró-impeachment e Avança Brasil, esperavam contar com pelo menos 10.000 pessoas no protesto. Mas, segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, eram cerca de 5.000 pessoas.
Durante o ato, que começou com concentração às 10 horas da manhã, os líderes de diferentes grupos pró-impeachment se revezavam no carro de som, fazendo discursos pelo afastamento definitivo de Dilma, contra a corrupção e em apoio à Operação Lava Jato . A maior parte das falas foi dividida entre pedidos para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja convertido "de réu para prisioneiro" e tributos ao juiz Sergio Moro. Os manifestantes chegaram a cantar "Parabéns" e a desejar "muita saúde" para Moro, que faz aniversário nesta segunda-feira, 1º de agosto.
Foi simulado um cortejo e o enterro simbólico do governo Dilma. Ao longo do movimento, também foram feitos alertas ao presidente em exercício, Michel Temer . "Presidente Temer, tire os corruptos do seu governo", alertou, de cima do carro de som, Ricardo Noronha, porta-voz do movimento Limpa Brasil.
Com a aproximação da votação do processo de impeachment no Senado, os líderes orientaram os presentes a falar com os senadores ainda indecisos e a "encher" as caixas de e-mails dos parlamentares para que eles "não tenham dúvida" e "tirem definitivamente o PT do governo do Brasil."
Cartazes trazidos pelos manifestantes continham também críticas ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por supostamente tentar deter a Lava Jato, e ao TSE que, segundo os manifestantes, não está comprometido em cassar a chapa Dilma-Temer. Outras causas, como a "Escola sem Partido", também marcaram presença.
Numa manhã ensolarada, o movimento foi pacífico e contou com a participação de famílias com crianças. A PM colocou 430 homens para fazer a segurança.
Brasília -- Terminou no início da tarde deste domingo, 31, com a execução do Hino Nacional Brasileiro, a manifestação de grupos que pedem impeachment da presidente Dilma Rousseff , na Esplanada dos Ministérios.
Os organizadores, dos grupos Vem Pra Rua, Brasil Livre, Resistência Popular, Movimento Brasil de Alagoas, Limpa Brasil, Bloco pró-impeachment e Avança Brasil, esperavam contar com pelo menos 10.000 pessoas no protesto. Mas, segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, eram cerca de 5.000 pessoas.
Durante o ato, que começou com concentração às 10 horas da manhã, os líderes de diferentes grupos pró-impeachment se revezavam no carro de som, fazendo discursos pelo afastamento definitivo de Dilma, contra a corrupção e em apoio à Operação Lava Jato . A maior parte das falas foi dividida entre pedidos para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja convertido "de réu para prisioneiro" e tributos ao juiz Sergio Moro. Os manifestantes chegaram a cantar "Parabéns" e a desejar "muita saúde" para Moro, que faz aniversário nesta segunda-feira, 1º de agosto.
Foi simulado um cortejo e o enterro simbólico do governo Dilma. Ao longo do movimento, também foram feitos alertas ao presidente em exercício, Michel Temer . "Presidente Temer, tire os corruptos do seu governo", alertou, de cima do carro de som, Ricardo Noronha, porta-voz do movimento Limpa Brasil.
Com a aproximação da votação do processo de impeachment no Senado, os líderes orientaram os presentes a falar com os senadores ainda indecisos e a "encher" as caixas de e-mails dos parlamentares para que eles "não tenham dúvida" e "tirem definitivamente o PT do governo do Brasil."
Cartazes trazidos pelos manifestantes continham também críticas ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por supostamente tentar deter a Lava Jato, e ao TSE que, segundo os manifestantes, não está comprometido em cassar a chapa Dilma-Temer. Outras causas, como a "Escola sem Partido", também marcaram presença.
Numa manhã ensolarada, o movimento foi pacífico e contou com a participação de famílias com crianças. A PM colocou 430 homens para fazer a segurança.