Protesto do MST termina com incidentes e policiais feridos
Manifestantes foram contidos pela polícia após breves enfrentamentos nos quais, segundo informaram fontes oficiais, 12 agentes sofreram ferimentos leves
Da Redação
Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 19h43.
Brasília - Milhares de membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra ( MST ) protestaram nesta quarta-feira em Brasília pedindo a "paralisação" dos planos de reforma agrária do governo de Dilma Rousseff durante uma passeata que teve alguns incidentes e terminou com 12 policiais levemente feridos.
Os momentos de tensão ocorreram em frente ao Palácio do Planalto depois que alguns ativistas do MST derrubaram grades metálicas de proteção e tentaram dirigir-se ao edifício.
Os manifestantes foram contidos pela polícia após breves enfrentamentos nos quais, segundo informaram fontes oficiais, 12 agentes sofreram ferimentos leves causados por objetos lançados pelos ativistas.
A manifestação, na qual segundo a polícia participaram cerca de 20 mil pessoas, percorreu cinco quilômetros da capital e passou pela embaixada dos Estados Unidos, em frente à qual o MST protestou contra a "política imperial" desse país.
Depois se dirigiu para a Esplanada dos Ministérios, que concentra a maior parte dos edifícios do poder público, e terminou no Congresso Nacional após passar pelo Palácio do Planalto e a Suprema Corte, onde ocorreram os incidentes.
Por causa da passeata, e alegando razões de segurança, os juízes do Supremo optaram por suspender durante mais de uma hora a sessão programada para hoje..
Após os confrontos, o ministro da Secretaria da Presidência, Gilberto Carvalho, se aproximou dos líderes da manifestação e reconheceu, como já tinha feito na segunda-feira passada, que os planos de reforma agrária do governo "não marcham na velocidade desejada".
Carvalho se ofereceu para promover um encontro dos líderes do MST com Dilma para que apresentem suas reivindicações à própria presidente.
Embora ainda não tenha sido confirmado, o encontro pode ocorrer amanhã mesmo, segundo fontes oficiais consultadas pela Agência Efe.
De acordo com Carvalho, os incidentes registrados durante a manifestação "não tiram a razão" das queixas do MST, que "tem direito ao protesto", porque isso "é natural em uma democracia".
A manifestação foi convocada no marco do sexto Congresso Nacional do MST, que reúne nesta semana em Brasília cerca de 16 mil ativistas de todo o país.
Na segunda-feira, durante a inauguração do Congresso, o MST afirmou que a reforma agrária está "paralisada" porque Dilma "privilegiou" em sua coalizão de governo as forças políticas de direita.
"A cada ano retrocedem os planos de reforma agrária" devido a um "bloqueio político e econômico" promovido por "transnacionais, bancos, meios de comunicação" e "uma aliança de governo" que fez Dilma de "refém", declarou Diego Moreira, membro da direção nacional do MST.
O protesto realizado hoje foi precedido por uma manifestação em frente ao Ministério da Educação, onde 750 crianças, filhos de ativistas do MST, exigiram melhoras no ensino público nas áreas rurais do país.
Brasília - Milhares de membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra ( MST ) protestaram nesta quarta-feira em Brasília pedindo a "paralisação" dos planos de reforma agrária do governo de Dilma Rousseff durante uma passeata que teve alguns incidentes e terminou com 12 policiais levemente feridos.
Os momentos de tensão ocorreram em frente ao Palácio do Planalto depois que alguns ativistas do MST derrubaram grades metálicas de proteção e tentaram dirigir-se ao edifício.
Os manifestantes foram contidos pela polícia após breves enfrentamentos nos quais, segundo informaram fontes oficiais, 12 agentes sofreram ferimentos leves causados por objetos lançados pelos ativistas.
A manifestação, na qual segundo a polícia participaram cerca de 20 mil pessoas, percorreu cinco quilômetros da capital e passou pela embaixada dos Estados Unidos, em frente à qual o MST protestou contra a "política imperial" desse país.
Depois se dirigiu para a Esplanada dos Ministérios, que concentra a maior parte dos edifícios do poder público, e terminou no Congresso Nacional após passar pelo Palácio do Planalto e a Suprema Corte, onde ocorreram os incidentes.
Por causa da passeata, e alegando razões de segurança, os juízes do Supremo optaram por suspender durante mais de uma hora a sessão programada para hoje..
Após os confrontos, o ministro da Secretaria da Presidência, Gilberto Carvalho, se aproximou dos líderes da manifestação e reconheceu, como já tinha feito na segunda-feira passada, que os planos de reforma agrária do governo "não marcham na velocidade desejada".
Carvalho se ofereceu para promover um encontro dos líderes do MST com Dilma para que apresentem suas reivindicações à própria presidente.
Embora ainda não tenha sido confirmado, o encontro pode ocorrer amanhã mesmo, segundo fontes oficiais consultadas pela Agência Efe.
De acordo com Carvalho, os incidentes registrados durante a manifestação "não tiram a razão" das queixas do MST, que "tem direito ao protesto", porque isso "é natural em uma democracia".
A manifestação foi convocada no marco do sexto Congresso Nacional do MST, que reúne nesta semana em Brasília cerca de 16 mil ativistas de todo o país.
Na segunda-feira, durante a inauguração do Congresso, o MST afirmou que a reforma agrária está "paralisada" porque Dilma "privilegiou" em sua coalizão de governo as forças políticas de direita.
"A cada ano retrocedem os planos de reforma agrária" devido a um "bloqueio político e econômico" promovido por "transnacionais, bancos, meios de comunicação" e "uma aliança de governo" que fez Dilma de "refém", declarou Diego Moreira, membro da direção nacional do MST.
O protesto realizado hoje foi precedido por uma manifestação em frente ao Ministério da Educação, onde 750 crianças, filhos de ativistas do MST, exigiram melhoras no ensino público nas áreas rurais do país.