Protesto contra MPs de Dilma na área trabalhista reúne 2 mil
O ato acontece no vão livre do Masp, em São Paulo, e é organizado por seis centrais sindicais
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 10h33.
São Paulo - Quase 2 mil pessoas, nas estimativas da Polícia Militar de São Paulo, protestam, na manhã desta quarta-feira, 28, contra as medidas provisórias que alteraram regras para o acesso de benefícios trabalhistas, como seguro-desemprego, pensões e abono salarial.
O ato acontece no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), em São Paulo, e é organizado por seis centrais sindicais: CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CTB e CSB.
Elas pedem a revogação das duas MPs editadas no final do ano passado pela presidente Dilma Rousseff, que, segundo os sindicalistas, diminuem direitos dos trabalhadores.
O deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força Sindical, que também é presidente do partido Solidariedade, disse que hoje se inicia uma mobilização nacional para enfrentar o que ele chamou de "pacote de maldades".
Ele também criticou o discurso feito por Dilma na terça-feira, 27, na reunião ministerial, na qual ela defendeu as medidas adotadas por sua equipe econômica.
Para Paulinho, ao dizer que os direitos trabalhistas estão sendo preservados, a presidente "ou está doida ou acha que só tem idiota do lado de cá".
"Vamos derrotar a presidente Dilma na eleição da Mesa (Diretora da Câmara) e neste maldito pacote de maldades", afirmou o parlamentar.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, afirmou que a presidente Dilma, ao adotar as medidas, foi contra o discurso encampado em sua própria campanha, quando prometeu que não mexeria em direitos trabalhistas "nem que a vaca tussa." "Ela enganou os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil e fez propaganda enganosa."
Torres afirmou que a entidade vai ingressar com medidas judiciais contra as duas MPs, alegando que elas mexem em direitos adquiridos pelos trabalhadores.
Já para Luiz Carlos Mota, presidente da UGT de São Paulo, o pacote prejudica os trabalhadores principalmente ao exigir uma carência maior para o acesso ao seguro-desemprego.
"Por que não se mexe na reforma tributária? Por que só os trabalhadores estão pagando a conta?", questionou.
O mote adotado por Dilma foi adaptado e virou arma para os sindicalistas contra Dilma, que entoam palavras de ordem como "a Dilma mentiu, a vaca tossiu".
São Paulo - Quase 2 mil pessoas, nas estimativas da Polícia Militar de São Paulo, protestam, na manhã desta quarta-feira, 28, contra as medidas provisórias que alteraram regras para o acesso de benefícios trabalhistas, como seguro-desemprego, pensões e abono salarial.
O ato acontece no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), em São Paulo, e é organizado por seis centrais sindicais: CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CTB e CSB.
Elas pedem a revogação das duas MPs editadas no final do ano passado pela presidente Dilma Rousseff, que, segundo os sindicalistas, diminuem direitos dos trabalhadores.
O deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força Sindical, que também é presidente do partido Solidariedade, disse que hoje se inicia uma mobilização nacional para enfrentar o que ele chamou de "pacote de maldades".
Ele também criticou o discurso feito por Dilma na terça-feira, 27, na reunião ministerial, na qual ela defendeu as medidas adotadas por sua equipe econômica.
Para Paulinho, ao dizer que os direitos trabalhistas estão sendo preservados, a presidente "ou está doida ou acha que só tem idiota do lado de cá".
"Vamos derrotar a presidente Dilma na eleição da Mesa (Diretora da Câmara) e neste maldito pacote de maldades", afirmou o parlamentar.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, afirmou que a presidente Dilma, ao adotar as medidas, foi contra o discurso encampado em sua própria campanha, quando prometeu que não mexeria em direitos trabalhistas "nem que a vaca tussa." "Ela enganou os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil e fez propaganda enganosa."
Torres afirmou que a entidade vai ingressar com medidas judiciais contra as duas MPs, alegando que elas mexem em direitos adquiridos pelos trabalhadores.
Já para Luiz Carlos Mota, presidente da UGT de São Paulo, o pacote prejudica os trabalhadores principalmente ao exigir uma carência maior para o acesso ao seguro-desemprego.
"Por que não se mexe na reforma tributária? Por que só os trabalhadores estão pagando a conta?", questionou.
O mote adotado por Dilma foi adaptado e virou arma para os sindicalistas contra Dilma, que entoam palavras de ordem como "a Dilma mentiu, a vaca tossiu".