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Proteste quer que ANS obrigue planos a pagar exame para zika

Segundo a associação, o Brasil vive um surto do vírus zika, o que tem provocado preocupação em todo o mundo


	Zika: boletim do Ministério da Saúde apontou que 22 estados confirmaram casos autóctones do vírus
 (Marvin Recinos / AFP)

Zika: boletim do Ministério da Saúde apontou que 22 estados confirmaram casos autóctones do vírus (Marvin Recinos / AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 17h30.

São Paulo - A Proteste, associação de defesa dos direitos dos consumidores, encaminhou um pedido à Agência Nacional de Saúde (ANS) para que obrigue os planos de saúde a cobrir exames que detectam o vírus zika. Segundo a Proteste, o ofício foi encaminhado à ANS na última sexta-feira (12).

"É fundamental garantir um diagnóstico precoce, além de tratamento digno e pleno aos consumidores expostos a uma situação iminente de risco", disse Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste.

Segundo a associação, o Brasil vive um surto do vírus zika, o que tem provocado preocupação em todo o mundo.

Um boletim divulgado pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (12) apontou que 22 estados confirmaram casos autóctones do vírus zika, que pode estar relacionado ao aumento no número de casos de microcefalia, desde o ano passado.

De acordo com o ministério, 462 casos de microcefalia ou outras alterações do sistema nervoso central  foram confirmados, sendo 41 relacionados ao vírus zika.

Para a Proteste, como se trata de um caso excepcional, de risco iminente aos consumidores brasileiros, a inclusão dos exames que detectam o zika  devem ocorrer de forma imediata.

“Em situações excepcionais, de risco iminente aos consumidores brasileiros, a Proteste entende que não se pode aguardar uma nova atualização do rol de procedimentos, daqui a dois anos. E nem as operadoras de planos de saúde podem restringir ou excluir sua responsabilidade quanto aos procedimentos que, pelas circunstâncias emergenciais, se mostram indispensáveis para oferecimento de um tratamento digno e eficaz”, diz a associação em seu pedido encaminhado à ANS.

Procurada pela Agência Brasil, a ANS, até este momento, não se pronunciou sobre a questão.

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