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Proposta sobre autonomia do BC deve ser analisada, diz Renan

A proposta que confere autonomia formal ao Banco Central deve ser analisada pelo Senado ainda neste ano, defendeu Renan Calheiros

Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL): Renan é favorável à proposta e voltou a mencioná-la em pronunciamento (Paulo Whitaker/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2016 às 17h04.

Brasília - A proposta que confere autonomia formal ao Banco Central deve ser analisada pelo Senado ainda neste ano, defendeu o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), nesta quarta-feira.

Renan é favorável à proposta e voltou a mencioná-la em pronunciamento na terça-feira, por ocasião da retomada dos trabalhos no Legislativo. “Acredito (que deve ser votado ainda em 2016), eu acho que é fundamental que haja uma deliberação sobre este tema e sobre outros temas importantes”, disse o senador.

“Eu disse ontem e quero repetir que é fundamental que o Congresso delibere sobre temas controversos. Se é para aprovar ou rejeitar, não importa, o que importa é que essas matérias sejam apreciadas. Elas não podem mais ser postergadas.”

O presidente do Senado aproveitou para afirmar que já prestou todas as explicações ao Poder Judiciário sobre denúncia relacionada a suspeitas que vieram à tona em 2007, segundo as quais um lobista da empreiteira Mendes Júnior pagava uma pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem o senador tem uma filha.

A veracidade de notas apresentadas por Renan para comprovar sua renda e afastar a participação do lobista foi questionada pelo Ministério Público. O caso deve ser analisado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), já que Renan preside o poder Legislativo. O ministro responsável pelo inquérito, Edson Fachin, liberou sua decisão sobre a denúncia para que seja incluída na pauta do pleno.

“A investigação transcorre em segredo de justiça. Essa denúncia foi feita dias antes da eleição para a presidência do Senado, ainda pelo outro procurador”, afirmou, referindo-se ao então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pouco antes de Renan ser novamente eleito para presidir o Senado, em 2013. “Nós já demos todas as explicações, eu não posso tratar de detalhe porque isso está tramitando lá em segredo de justiça, mas duas outras denúncias já foram arquivadas”, disse o presidente a jornalistas.

“Ninguém mais do que eu tem interesse no esclarecimento desses fatos. Vocês lembram, eu é que pedi a investigação para que essas coisas todas definitivamente se esclarecessem”, acrescentou.

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Brasília - A proposta que confere autonomia formal ao Banco Central deve ser analisada pelo Senado ainda neste ano, defendeu o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), nesta quarta-feira.

Renan é favorável à proposta e voltou a mencioná-la em pronunciamento na terça-feira, por ocasião da retomada dos trabalhos no Legislativo. “Acredito (que deve ser votado ainda em 2016), eu acho que é fundamental que haja uma deliberação sobre este tema e sobre outros temas importantes”, disse o senador.

“Eu disse ontem e quero repetir que é fundamental que o Congresso delibere sobre temas controversos. Se é para aprovar ou rejeitar, não importa, o que importa é que essas matérias sejam apreciadas. Elas não podem mais ser postergadas.”

O presidente do Senado aproveitou para afirmar que já prestou todas as explicações ao Poder Judiciário sobre denúncia relacionada a suspeitas que vieram à tona em 2007, segundo as quais um lobista da empreiteira Mendes Júnior pagava uma pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem o senador tem uma filha.

A veracidade de notas apresentadas por Renan para comprovar sua renda e afastar a participação do lobista foi questionada pelo Ministério Público. O caso deve ser analisado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), já que Renan preside o poder Legislativo. O ministro responsável pelo inquérito, Edson Fachin, liberou sua decisão sobre a denúncia para que seja incluída na pauta do pleno.

“A investigação transcorre em segredo de justiça. Essa denúncia foi feita dias antes da eleição para a presidência do Senado, ainda pelo outro procurador”, afirmou, referindo-se ao então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pouco antes de Renan ser novamente eleito para presidir o Senado, em 2013. “Nós já demos todas as explicações, eu não posso tratar de detalhe porque isso está tramitando lá em segredo de justiça, mas duas outras denúncias já foram arquivadas”, disse o presidente a jornalistas.

“Ninguém mais do que eu tem interesse no esclarecimento desses fatos. Vocês lembram, eu é que pedi a investigação para que essas coisas todas definitivamente se esclarecessem”, acrescentou.

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