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Promotoria não encontra provas contra torcedores na Bolívia

Promotores que investigaram a morte de Kevin Beltrán apresentaram novas conclusões sobre o caso, apontando falta de prova da participação dos cinco detidos


	Corintianos presos na Bolívia: Kevin Beltrán morreu no dia 20 de fevereiro, atingido no rosto por um sinalizador, disparado a partir da torcida corintiana
 (Daniel Rodrigo / Reuters)

Corintianos presos na Bolívia: Kevin Beltrán morreu no dia 20 de fevereiro, atingido no rosto por um sinalizador, disparado a partir da torcida corintiana (Daniel Rodrigo / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2013 às 14h44.

La Paz - A promotoria boliviana não encontrou provas contra os cinco brasileiros presos sob acusação de envolvimento com a morte de um adolescente durante a partida entre San José e Corinthians, pela Taça Libertadores, mas estes podem permanecer presos por mais duas semanas.

Os promotores que investigaram a morte de Kevin Beltrán, de 14 anos, apresentaram nesta quarta-feira novas conclusões sobre o caso, apontando "que não existe nenhuma prova da participação no homicídio dos cinco detidos", disse à Agência Efe o advogado dos brasileiros, Miguel Blancourt.

"Não existem provas, nos cinco meses que durou a investigação, não conseguiram nenhuma prova. Já acabou a investigação, mas o juiz quer dar alguma atribuição sobre a investigação, coisa que é totalmente irregular", disse Blancourt.

Kevin Beltrán morreu no dia 20 de fevereiro, atingido no rosto por um sinalizador, disparado a partir da torcida corintiana. Ainda naquele dia, 12 brasileiros que estavam no estádio Jesús Bermúdez, em Oruro, acabaram presos. Destes, sete foram libertados em junho.

Era esperado que os cinco restantes fossem libertados hoje, mas o juiz Julio Guarachi disse à rádio "Erbol" que seguirão detidos para aguardar os possíveis recursos que têm prazo de 15 dias para acontecer.

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