Ex-senadora Marina Silva comemora filiação ao PSB com o presidente do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2013 às 18h04.
Recife - Um documento amplo, mas não extenso, que abordará a necessidade de melhorar a democracia no Brasil, as práticas políticas e administrativas, o reforço à ética e ao controle social, além de mais eficiência e modelos inovadores na seleção de gestores para o serviço público.
Assim é, de acordo com o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, o documento-base do programa de governo a ser apresentado nesta quinta-feira, 28, em São Paulo, pelo partido e pela Rede Sustentabilidade e que pretende receber contribuições do Brasil inteiro, também pela internet.
Campos disse que o documento abordará ainda "a economia, a questão ambiental, o desenvolvimento no campo e na cidade, a indústria, a postura do Brasil no que tange a abrir mercados para ampliar seu comércio internacional". O cronograma do PSB-Rede prevê, de acordo com ele, que o debate siga até 1º de fevereiro, para então, se começar a discutir, efetivamente, as diretrizes do programa.
"Queremos chegar a junho com o programa esboçado, este é o nosso cronograma", afirmou, na sede provisória do governo de Pernambuco. "O documento é fruto do debate que fizemos desde 5 de outubro, quando convocamos 120 amigos do PSB e da Rede para debater em São Paulo."
Ética
Perguntado se o País vive hoje uma crise ética, Campos disse acreditar que a questão da conduta estará presente na cabeça da população na hora de tomar as decisões e tem sido reclamada nas ruas e nas redes sociais. "Sobretudo na política, mas também no cotidiano, com atitudes como não furar fila, dar preferência ao pedestre", afirmou, sem responder, diretamente, à pergunta. Segundo o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, o processo que se vive no País, hoje, envolvendo a ética, "vai legar um Brasil melhor no futuro".