Exame Logo

Professores estaduais do Rio continuam em greve

Profissionais decidiram manter a greve que dura dois meses após a assembleia no Club Municipal

Estragos causados durante manifestação, nessa terça-feira (1°), nas imediações da Cinelândia, centro da cidade (Tânia Rego/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 23h44.

Rio de Janeiro - Os professores da rede estadual de Educação decidiram manter a greve que dura dois meses após a assembleia de hoje (2) no Club Municipal, na Tijuca, zona norte do Rio. O ato dos profissionais da educação ontem (1º) na Cinelândia foi a questão mais frisada pelos professores e pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe). Para eles, a atuação da polícia foi um ato truculento e sem necessidade.

Outra questão abordada na assembleia foi o corte dos ponto dos professores, determinado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. De acordo com o diretor do Sepe, Alex Trentino, o sindicato pode recorrer da decisão que decretou que poderá haver corte de ponto a partir do dia 23 de setembro. “Só que isso só vai ser julgado definitivamente na segunda-feira que vem [7] e ainda cabe recurso do Sepe", disse Trentino.

A assembleia teve a participação de professores e também de alunos e de pais de alunos. Para a professora de história do Colégio Estadual Visconde de Cairú, Ana Lúcia, quando ocorre uma greve na educação, na verdade é uma aula de política. “Quando o aluno participa desses movimentos com o professor, ele também está aprendendo no dia a dia como a política educacional é montada. A educação não é feita só pelo professor e também não é feita só em sala de aula", disse.

Após a assembleia, os professores seguiram para a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), no Maracanã, zona norte da cidade, para fazer um ato de repúdio à violência. Na próxima terça-feira (8), será feita a próxima assembleia dos professores da rede estadual, em local ainda não definido. Na segunda-feira (7), professores das duas redes farão um ato contra a violência e a criminalização das manifestações, às 17h, na Candelária, seguindo em passeata até a Cinelândia, no centro do Rio.

Em nota publicada ontem (1), a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) informou que a adesão à greve tem sido em torno de 700 servidores e que, segundo decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que considerou a greve dos professores estaduais do Rio de Janeiro ilegal, irá cortar o ponto dos servidores “faltosos a partir do dia 25 de setembro”. A Seeduc também informou que quem “não retornar ao trabalho, após dez dias consecutivos será aberto processo administrativo disciplinar” e, quanto aos “dias parados anteriores a 25 de setembro, a Seeduc informa que, caso as aulas não sejam repostas, executará também o desconto desse período”.

Veja também

Rio de Janeiro - Os professores da rede estadual de Educação decidiram manter a greve que dura dois meses após a assembleia de hoje (2) no Club Municipal, na Tijuca, zona norte do Rio. O ato dos profissionais da educação ontem (1º) na Cinelândia foi a questão mais frisada pelos professores e pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe). Para eles, a atuação da polícia foi um ato truculento e sem necessidade.

Outra questão abordada na assembleia foi o corte dos ponto dos professores, determinado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. De acordo com o diretor do Sepe, Alex Trentino, o sindicato pode recorrer da decisão que decretou que poderá haver corte de ponto a partir do dia 23 de setembro. “Só que isso só vai ser julgado definitivamente na segunda-feira que vem [7] e ainda cabe recurso do Sepe", disse Trentino.

A assembleia teve a participação de professores e também de alunos e de pais de alunos. Para a professora de história do Colégio Estadual Visconde de Cairú, Ana Lúcia, quando ocorre uma greve na educação, na verdade é uma aula de política. “Quando o aluno participa desses movimentos com o professor, ele também está aprendendo no dia a dia como a política educacional é montada. A educação não é feita só pelo professor e também não é feita só em sala de aula", disse.

Após a assembleia, os professores seguiram para a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), no Maracanã, zona norte da cidade, para fazer um ato de repúdio à violência. Na próxima terça-feira (8), será feita a próxima assembleia dos professores da rede estadual, em local ainda não definido. Na segunda-feira (7), professores das duas redes farão um ato contra a violência e a criminalização das manifestações, às 17h, na Candelária, seguindo em passeata até a Cinelândia, no centro do Rio.

Em nota publicada ontem (1), a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) informou que a adesão à greve tem sido em torno de 700 servidores e que, segundo decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que considerou a greve dos professores estaduais do Rio de Janeiro ilegal, irá cortar o ponto dos servidores “faltosos a partir do dia 25 de setembro”. A Seeduc também informou que quem “não retornar ao trabalho, após dez dias consecutivos será aberto processo administrativo disciplinar” e, quanto aos “dias parados anteriores a 25 de setembro, a Seeduc informa que, caso as aulas não sejam repostas, executará também o desconto desse período”.

Acompanhe tudo sobre:GrevesPolítica no BrasilProtestosProtestos no Brasil

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame