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Procuradoria inicia processo de escolha de sucessor de Janot

As inscrições terão início na sexta-feira, quando a Associação Nacional dos Procuradores da República abre edital para os interessados na disputa


	Rodrigo Janot: além de Janot, são esperados como candidatos os procuradores Raquel Dodge, Mário Bonsaglia e Carlos Frederico
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Rodrigo Janot: além de Janot, são esperados como candidatos os procuradores Raquel Dodge, Mário Bonsaglia e Carlos Frederico (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2015 às 08h13.

Brasília - Começa esta semana, oficialmente, o processo para escolher o sucessor de Rodrigo Janot à frente da Procuradoria-Geral da República.

As inscrições terão início na sexta-feira, quando a Associação Nacional dos Procuradores da República abre edital para os interessados na disputa.

Além de Janot, são esperados como candidatos os procuradores Raquel Dodge, Mário Bonsaglia e Carlos Frederico.

O nome do procurador Nicolao Dino, aliado de Janot, chegou a ser cogitado, mas ainda não se sabe se ele oficializará a candidatura justamente pela proximidade com o procurador-geral.

A votação que definirá a lista do Ministério Público vai ocorrer em 15 de agosto. O mandato de Janot termina no dia 17 de setembro.

Embora não seja uma exigência, a associação costuma enviar os três nomes mais votados para a Presidência da República, que indica o escolhido ao Senado.

Se apresentar seu nome à associação e for o indicado, Janot deverá enfrentar clima hostil no Senado, que aprova a indicação para o posto.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), um dos investigados pela Operação Lava Jato, tem tecido críticas ao pedido de apuração, no qual foi incluído, feito por Janot ao Supremo Tribunal Federal.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), também investigado na Lava Jato, acredita, porém, que a Casa não iria rejeitar o nome de Janot.

"A leitura que seria feita pela sociedade é de que essa rejeição teria se dado por ele estar processando parlamentares", afirma.

Para o presidente da associação, José Robalinho, apesar da disputa interna, não há clima de rivalidade:

"Não vejo nenhuma ofensa ao doutor Rodrigo (Janot) nem quebra da união que a carreira tem hoje em torno dele e do trabalho que ele está fazendo na Lava Jato, e isso é unânime", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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