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Procon descarta mais de 6 toneladas de alimentos impróprios

Operação Camisa 10, desenvolvida pelo Procon Estadual do Rio de Janeiro tinha foco centralizado na Copa do Mundo


	Copa: Procon descartou 6 toneladas de alimentos e cerca de mil litros de chope impróprios para o consumo
 (Getty Images)

Copa: Procon descartou 6 toneladas de alimentos e cerca de mil litros de chope impróprios para o consumo (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2014 às 15h18.

Rio de Janeiro - Operação Camisa 10, desenvolvida pelo Procon Estadual do Rio de Janeiro nos últimos dois meses, e com foco centralizado na Copa do Mundo encerrou suas atividades contabilizando o descarte de mais de 6 toneladas de alimentos e cerca de mil litros de chope impróprios para o consumo.

Segundo o balanço final divulgado pelo Procon, órgão ligado à Secretaria de Estado de Proteção e Defesa do Consumidor os fiscais da autarquia efetuaram 321 autuações, que resultaram na interdição em dez estabelecimentos - total ou parcial.

Os fiscais vistoriaram pontos turísticos (Cristo Redentor, Pão de Açúcar, Jardim Botânico, Parque Lage e a Quinta da Boa Vista), restaurantes especializados em culinárias de países participantes da Copa, quiosques da orla, aeroportos, Rodoviária Novo Rio, estacionamentos, supermercados, regiões de concentração de torcidas, hotéis em que as seleções se hospedaram e estabelecimentos nas regiões de entorno, como bares, lanchonetes e padarias. Além da cidade do Rio, os fiscais agiram também em Niterói, Petrópolis, Teresópolis, Mangaratiba, Duque de Caxias e São João de Meriti.

As informações do Procon indicam que, entre os estabelecimentos autuados está o Hotel Portobello, onde a seleção italiana se hospedou durante o Mundial. Os fiscais descartaram 25 quilos (kg) de massas, camarão, salmão e margarina vencidos, além de 24kg e 150 gramas de produtos sem especificação quanto ao prazo de validade. No Hotel Royal Tulip, onde o time da Inglaterra se instalou, foram inutilizados mais de 2kg de manteiga, presunto de parma e salmão vencidos.

As informações destacam, ainda, a fiscalização no restaurante Laguiole, situado no Museu de Arte Moderna (MAM), onde os fiscais descartaram mais de 228kg de alimentos impróprios - carnes, massas, salmão, arroz, frutas, champignon, mousse de chocolate, arroz negro, quibe de cordeiro e atum. O cozinheiro chefe foi encaminhado à Delegacia do Consumidor (Decon) onde foi preso em flagrante. No abatedouro O Frangão, de Teresópolis, na região serrana do estado, os fiscais contabilizaram cerca de meia tonelada de alimentos impróprios para consumo entre carne moída, carne de porco e espetos de frango. O proprietário foi encaminhado à delegacia local e foi preso.

A Operação Camisa 10 também contou com o funcionamento especial de atendimento aos turistas, torcedores e público em geral, tirando dúvidas sobre relação de consumo e registrando denúncias e reclamações na Rodoviária Novo Rio, no Porto do Rio e nos Aeroportos Santos Dumont e Internacional Tom Jobim/ Galeão.

Para a Copa do Mundo, o Procon Estadual também preparou uma cartilha com orientações sobre o funcionamento dos táxis no Rio de Janeiro e os direitos dos usuários. Foram impressos 50 mil exemplares, dos quais 10 mil em inglês e 10 mil em espanhol.

Procurados pela Agência Brasil o Hotel Portobello, e o Hotel Royal Tulip não comentaram as infrações.

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