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Processo contra Siemens é 'cortina de fumaça', diz líder

Líder do PT na Assembleia disse que anúncio do governador "é apenas uma cortina de fumaça para tentar ludibriar a opinião pública"

Metrô: governador Geraldo Alckimin anunciou que vai processar a Siemens por suporta formação de cartel (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2013 às 21h10.

São Paulo - O líder do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo, Luiz Claudio Marcolino, disse nesta terça-feira que o anúncio feito pelo governador do Estado, o tucano Geraldo Alckmin, de que irá processar a multinacional Siemens e pedir indenização por lesão aos cofres públicos estaduais "é apenas uma cortina de fumaça para tentar ludibriar a opinião pública".

"A empresa é ré confessa na participação do esquema que fraudava as licitações e informou, inclusive, que havia o aval do governo do Estado. Neste momento, o que a sociedade quer saber é quem participou do esquema, quanto foi desviado dos cofres públicos e qual a dimensão do rombo", frisou Marcolino.

De acordo com levantamento realizado pela bancada do PT na Assembleia, o governo Alckmin realizou mais de 130 contratos com o consórcio denunciado pela Siemens. Para o líder petista, estas questões podem ser respondidas e esclarecidas com a instalação de uma CPI. Além disso, ele defendeu o afastamento do presidente do Metrô e do secretário de Transportes Metropolitanos até que sejam concluídas as investigações.

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"A empresa é ré confessa na participação do esquema que fraudava as licitações e informou, inclusive, que havia o aval do governo do Estado. Neste momento, o que a sociedade quer saber é quem participou do esquema, quanto foi desviado dos cofres públicos e qual a dimensão do rombo", frisou Marcolino.

De acordo com levantamento realizado pela bancada do PT na Assembleia, o governo Alckmin realizou mais de 130 contratos com o consórcio denunciado pela Siemens. Para o líder petista, estas questões podem ser respondidas e esclarecidas com a instalação de uma CPI. Além disso, ele defendeu o afastamento do presidente do Metrô e do secretário de Transportes Metropolitanos até que sejam concluídas as investigações.

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