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Problemas de articulação política estão sendo resolvidos, diz Guedes

Ministro afirmou que governo está encarando Previdência como um "tudo ou nada", que é preciso primeiro aprová-la para depois passar para outras agendas

Paulo Guedes: "Não se faz mais política como se fazia antigamente" (Amanda Perobelli/Reuters)

Paulo Guedes: "Não se faz mais política como se fazia antigamente" (Amanda Perobelli/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 10 de maio de 2019 às 13h09.

Última atualização em 10 de maio de 2019 às 13h12.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira (10) que problemas de articulação política do governo com o Congresso existem mas estão sendo resolvidos. Em discurso durante o 31º Fórum Nacional, que acontece no BNDES, no Rio de Janeiro, ele disse que o apoio à agenda econômica do governo está crescendo.

"O Congresso está vindo devagar. Os problemas de articulação ainda existem mas estão acontecendo, estão se desenvolvendo. Só está levando mais tempo por isso. Tem um choque natural. Não se faz mais política como se fazia antigamente", disse.

O ministro afirmou que o governo está encarando a reforma da Previdência como um "tudo ou nada", que é preciso primeiro aprová-la para depois passar para outras agendas, como o pacto federativo, a reforma tributária, as privatizações e a atração de investimentos estrangeiros.

Guedes acredita que a reforma da Previdência será aprovada de forma relativamente rápida porque, segundo ele, "todo mundo sabe que é necessária". "E aí, vamos liberar para uma pauta positiva".

O governo deve ainda buscar desvinculação, desindexação e desobrigação de gastos. "Está sobrando dinheiro para educação e faltando dinheiro para a saúde. E eu não posso transferir. Então, sou obrigado a gastar em educação", disse o ministro.

Sobre a reforma tributária, Guedes disse que a ideia é simplificar impostos. "Tem 30 impostos. Vamos simplificar, pegar três, quatro, cinco e transformar num só. Baixar as alíquotas", disse ele, acrescentando que também pretende baixar tarifas para importação, de forma gradual, para não impactar a indústria nacional.

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