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Prisão de Lula seria pior para Moro, diz Gilberto Carvalho

"Ele não veio aqui para escapar do Moro. Se ele fosse preso o pior seria para o Moro e não para ele, porque ficaria evidente a injustiça", afirmou o ex-ministro

Gilberto Carvalho: "ele não veio aqui para escapar do Moro, isso é uma bobagem. Se ele fosse preso o pior seria para o Moro e não para ele, porque ficaria evidente a injustiça" (Antonio Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2016 às 13h47.

Brasília - Homem de confiança do agora ministro da Casa Civil , Luiz Inácio Lula da Silva , o ex-ministro da secretaria geral da Presidência Gilberto Carvalho acusou o juiz Sérgio Moro de agir "politicamente".

Discreto, Carvalho acompanhou a posse de Lula realizada no Palácio do Planalto na manhã desta quinta-feira, 17, da penúltima fila da cerimônia.

Em conversa com o jornal O Estado de S. Paulo após o evento, o petista ressaltou que era uma "bobagem" dizer que Lula estava ocupando o comando da Casa Civil para obter foro privilegiado e dessa forma escapar das investigações de Moro no âmbito da Lava Jato .

"Ele não veio aqui para escapar do Moro, isso é uma bobagem. Se ele fosse preso o pior seria para o Moro e não para ele, porque ficaria evidente a injustiça", afirmou o ex-ministro.

Na entrevista, Carvalho também admitiu que Lula ao assumir como status de "superministro" poderá ser uma "sombra" para presidente Dilma. "É evidente que ele é uma figura muito grande dentro do governo. É evidente que vira uma sombra", disse.

Ao comentar as manifestações de ontem contra a posse de Lula, Carvalho disse que "algumas redes de televisão nitidamente insuflaram mobilizações".

"Nós temos que ter tranquilidade, olhar isso tudo. Entender essa reação, nos prender à estrita legalidade e fazer o governo funcionar e mudar a economia", avaliou.

Ao comentar sobre quais seriam os primeiros passos de Lula no governo, Carvalho disse tudo deve começar com o reatamento político com a base aliada.

"Tem que haver uma busca para recompor a nossa base e desmontar essa coisa do impeachment. Ao mesmo tempo é tomar medidas junto com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, no sentido de realimentar o crédito, o investimento, dialogar com os empresários para recuperar a credibilidade do governo. O governo tinha perdido a credibilidade e o Lula é uma figura, pela história, que tem condição disso", finalizou.

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Brasília - Homem de confiança do agora ministro da Casa Civil , Luiz Inácio Lula da Silva , o ex-ministro da secretaria geral da Presidência Gilberto Carvalho acusou o juiz Sérgio Moro de agir "politicamente".

Discreto, Carvalho acompanhou a posse de Lula realizada no Palácio do Planalto na manhã desta quinta-feira, 17, da penúltima fila da cerimônia.

Em conversa com o jornal O Estado de S. Paulo após o evento, o petista ressaltou que era uma "bobagem" dizer que Lula estava ocupando o comando da Casa Civil para obter foro privilegiado e dessa forma escapar das investigações de Moro no âmbito da Lava Jato .

"Ele não veio aqui para escapar do Moro, isso é uma bobagem. Se ele fosse preso o pior seria para o Moro e não para ele, porque ficaria evidente a injustiça", afirmou o ex-ministro.

Na entrevista, Carvalho também admitiu que Lula ao assumir como status de "superministro" poderá ser uma "sombra" para presidente Dilma. "É evidente que ele é uma figura muito grande dentro do governo. É evidente que vira uma sombra", disse.

Ao comentar as manifestações de ontem contra a posse de Lula, Carvalho disse que "algumas redes de televisão nitidamente insuflaram mobilizações".

"Nós temos que ter tranquilidade, olhar isso tudo. Entender essa reação, nos prender à estrita legalidade e fazer o governo funcionar e mudar a economia", avaliou.

Ao comentar sobre quais seriam os primeiros passos de Lula no governo, Carvalho disse tudo deve começar com o reatamento político com a base aliada.

"Tem que haver uma busca para recompor a nossa base e desmontar essa coisa do impeachment. Ao mesmo tempo é tomar medidas junto com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, no sentido de realimentar o crédito, o investimento, dialogar com os empresários para recuperar a credibilidade do governo. O governo tinha perdido a credibilidade e o Lula é uma figura, pela história, que tem condição disso", finalizou.

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