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Primeira viga do Elevado da Perimetral é removida no Rio

A estrutura de aço de 40 metros de extensão e 22 toneladas será a primeira das 1.008 peças que serão retiradas na demolição do elevado

Marina da Glória, no Rio de Janeiro: trabalho será realizado à noite, para reduzir o impacto sobre o trânsito do local, uma das principais vias expressas da cidade (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2013 às 19h49.

Rio de Janeiro - A primeira viga do Elevado da Perimetral, no centro da capital fluminense , será removida na noite de hoje (4), como parte das obras da segunda fase do Projeto Porto Maravilha, da prefeitura do Rio. A iniciativa é parte do projeto de revitalização da zona portuária carioca para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. A obra, orçada em R$ 7,6 bilhões, deve ser concluída no primeiro semestre de 2016.

A estrutura de aço de 40 metros de extensão e 22 toneladas será a primeira das 1.008 peças que serão retiradas na demolição do elevado. O trabalho será realizado à noite, para reduzir o impacto sobre o trânsito do local, uma das principais vias expressas da cidade. Para o transporte da viga, a Avenida Rodrigues Alves será interditada desde a Avenida Professor Pereira Reis até a Avenida Barão de Tefé. Já no sentido Rodoviária, o tráfego não será alterado.

Segundo o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio (Cdurp), Alberto Gomes Silva, a derrubada do Elevado da Perimetral vai melhorar as condições de mobilidade no local, facilitando a conexão entre o Caju e o Aterro do Flamengo, além de aprimorar as condições ambientais, por meio da redução da poluição ambiental e sonora.

De acordo com Alberto Silva, a implosão do equipamento somente terá início no segundo semestre, “após a conclusão das vias de superfície da Via Binário do Porto, após os grandes eventos deste ano [Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juventude] e após a aprovação dos planos de mitigação para o trânsito”.


A operação foi iniciada em julho de 2012 e reurbanizou 24 vias da região. Foram gastos R$ 139 milhões em obras de pavimentação, redes de abastecimento de água, esgoto, gás e drenagem, além de iluminação e conversão subterrânea para as redes de telecomunicação e elétrica.

As obras da segunda fase custarão R$ 8 milhões e devem ser finalizadas em 2016. Estão previstas, além da demolição do elevado, inaugurações de museus, construção de novos túneis e a implantação da Via Binária do Porto. Serão realizadas também a ampliação do sistema viário do porto, a urbanização de toda a zona portuária e a implantação de uma rede de veículos leves sobre trilhos (bondes) no centro do Rio.

Desde o lançamento do programa, a derrubada do elevado tem sido alvo de polêmicas e protestos, tendo recebido críticas de pessoas contrárias à intervenção e também de líderes comunitários, que defendem as famílias já removidas pelas obras que estruturam a cidade para os grandes eventos agendados.

Os representantes alegam que a prefeitura tem desapropriado imóveis sem negociar com os moradores. De acordo com o Comitê Popular da Copa e da Olimpíada, o número de atingidos pelas obras da zona portuária pode chegar a 20 mil famílias.

O projeto Porto Maravilha é realizado por meio de uma parceria público-privada e abrange uma área de 5 milhões de metros quadrados, com um orçamento de mais de R$ 8 bilhões. A revitalização da região é um dos compromissos da cidade com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

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Rio de Janeiro - A primeira viga do Elevado da Perimetral, no centro da capital fluminense , será removida na noite de hoje (4), como parte das obras da segunda fase do Projeto Porto Maravilha, da prefeitura do Rio. A iniciativa é parte do projeto de revitalização da zona portuária carioca para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. A obra, orçada em R$ 7,6 bilhões, deve ser concluída no primeiro semestre de 2016.

A estrutura de aço de 40 metros de extensão e 22 toneladas será a primeira das 1.008 peças que serão retiradas na demolição do elevado. O trabalho será realizado à noite, para reduzir o impacto sobre o trânsito do local, uma das principais vias expressas da cidade. Para o transporte da viga, a Avenida Rodrigues Alves será interditada desde a Avenida Professor Pereira Reis até a Avenida Barão de Tefé. Já no sentido Rodoviária, o tráfego não será alterado.

Segundo o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio (Cdurp), Alberto Gomes Silva, a derrubada do Elevado da Perimetral vai melhorar as condições de mobilidade no local, facilitando a conexão entre o Caju e o Aterro do Flamengo, além de aprimorar as condições ambientais, por meio da redução da poluição ambiental e sonora.

De acordo com Alberto Silva, a implosão do equipamento somente terá início no segundo semestre, “após a conclusão das vias de superfície da Via Binário do Porto, após os grandes eventos deste ano [Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juventude] e após a aprovação dos planos de mitigação para o trânsito”.


A operação foi iniciada em julho de 2012 e reurbanizou 24 vias da região. Foram gastos R$ 139 milhões em obras de pavimentação, redes de abastecimento de água, esgoto, gás e drenagem, além de iluminação e conversão subterrânea para as redes de telecomunicação e elétrica.

As obras da segunda fase custarão R$ 8 milhões e devem ser finalizadas em 2016. Estão previstas, além da demolição do elevado, inaugurações de museus, construção de novos túneis e a implantação da Via Binária do Porto. Serão realizadas também a ampliação do sistema viário do porto, a urbanização de toda a zona portuária e a implantação de uma rede de veículos leves sobre trilhos (bondes) no centro do Rio.

Desde o lançamento do programa, a derrubada do elevado tem sido alvo de polêmicas e protestos, tendo recebido críticas de pessoas contrárias à intervenção e também de líderes comunitários, que defendem as famílias já removidas pelas obras que estruturam a cidade para os grandes eventos agendados.

Os representantes alegam que a prefeitura tem desapropriado imóveis sem negociar com os moradores. De acordo com o Comitê Popular da Copa e da Olimpíada, o número de atingidos pelas obras da zona portuária pode chegar a 20 mil famílias.

O projeto Porto Maravilha é realizado por meio de uma parceria público-privada e abrange uma área de 5 milhões de metros quadrados, com um orçamento de mais de R$ 8 bilhões. A revitalização da região é um dos compromissos da cidade com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

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