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Previsão de chuvas tem pequena melhora em abril, diz ONS

A nova previsão é que as afluências fiquem em 71% da média histórica, um ponto porcentual acima do previsto na sexta-feira passada

Chuva: para a semana que vem, a previsão é de que a passagem de uma frente fria no Sul, Sudeste e Centro-Oeste ocasione novas chuvas fracas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2014 às 17h43.

Rio de Janeiro - As condições de afluência no Sudeste/Centro-Oeste no mês de abril tiveram uma pequena melhora, mas ainda estão longe da previsão inicial do Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ).

Na segunda revisão das condições operativas no mês de abril, a nova previsão é que as afluências fiquem em 71% da média histórica, um ponto porcentual acima do previsto na sexta-feira passada.

No entanto, a projeção inicial do ONS era de que as afluências ficassem em 83% da média histórica para abril.

No jargão do setor elétrico, afluência é a quantidade de água dos rios convertida em energia. Esse fator é fortemente influenciado pelo nível de chuvas , que em abril também tem ficado abaixo do esperado.

Chuvas fracas e moderadas foram registradas nos últimos dias nas bacias dos rios Uruguai, Jacuí e Iguaçu, além de chuva fraca nas bacias dos rios Tocantins e São Francisco.

Para a semana que vem, a previsão é de que a passagem de uma frente fria no Sul, Sudeste e Centro-Oeste ocasione novas chuvas fracas.

Por conta da ligeira melhora na afluência, a previsão para o nível dos reservatórios ao final deste mês nas regiões Sudeste e Centro-Oeste passou de 36,5% para 36,8%, inferior aos 43% projetados pelo operador para garantir o abastecimento de energia durante o período seco (maio a outubro) sem problemas.

Isso deve aumentar a percepção dos investidores de que o racionamento de energia em 2014 é praticamente inevitável. Hoje, as usinas desse subsistema, o mais importante do país pelo seu tamanho, estão operando com um nível de armazenamento de 36,5%.


A melhora nas afluências, contudo, levou à queda do chamado custo marginal de operação (CMO) nas duas regiões, que passou de R$ 1.303,77/MWh para R$ 1.172,32/MWh.

Com isso, o preço de liquidação das diferenças (PLD) deve permanecer nesse subsistema no valor teto de R$ 822,23/Mwh.

O que chama atenção nas novas previsões do operador é a expectativa de melhora das afluências na região Sul do País, que passou de 98% para 126% da média histórica.

Com isso, a previsão para o nível dos reservatórios ao final de abril passou de 39,9% para 42,9%. Assim, o CMO no Sul caiu de R$ 1303,77/MWh para R$ 1172,31/MWh, de modo que o PLD para a região também continuará no teto de R$ 822,23/Mwh.

No Nordeste, a previsão para o nível dos reservatórios no fim de abril caiu de 43,5% para 41,5%, devido à queda na previsão das afluências de 42% para 39%.

No Norte, a estimativa para os reservatórios também caiu de 91,3% para 90,6%, apesar da expectativa para as afluências ter permanecido em 100% da média histórica para este mês.

Para a próxima semana, o operador informou que a geração termelétrica deverá somar de 17,609 mil MW médios, o que é superior aos 16,048 mil MW médios programados na semana que se encerra hoje.

O ONS também reviu para baixo a sua projeção para o crescimento da carga de energia em abril de 2014 em relação ao mesmo mês de 2013, de 5,6% para 5,5%, totalizando 65,882 mil MW médios.

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Rio de Janeiro - As condições de afluência no Sudeste/Centro-Oeste no mês de abril tiveram uma pequena melhora, mas ainda estão longe da previsão inicial do Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ).

Na segunda revisão das condições operativas no mês de abril, a nova previsão é que as afluências fiquem em 71% da média histórica, um ponto porcentual acima do previsto na sexta-feira passada.

No entanto, a projeção inicial do ONS era de que as afluências ficassem em 83% da média histórica para abril.

No jargão do setor elétrico, afluência é a quantidade de água dos rios convertida em energia. Esse fator é fortemente influenciado pelo nível de chuvas , que em abril também tem ficado abaixo do esperado.

Chuvas fracas e moderadas foram registradas nos últimos dias nas bacias dos rios Uruguai, Jacuí e Iguaçu, além de chuva fraca nas bacias dos rios Tocantins e São Francisco.

Para a semana que vem, a previsão é de que a passagem de uma frente fria no Sul, Sudeste e Centro-Oeste ocasione novas chuvas fracas.

Por conta da ligeira melhora na afluência, a previsão para o nível dos reservatórios ao final deste mês nas regiões Sudeste e Centro-Oeste passou de 36,5% para 36,8%, inferior aos 43% projetados pelo operador para garantir o abastecimento de energia durante o período seco (maio a outubro) sem problemas.

Isso deve aumentar a percepção dos investidores de que o racionamento de energia em 2014 é praticamente inevitável. Hoje, as usinas desse subsistema, o mais importante do país pelo seu tamanho, estão operando com um nível de armazenamento de 36,5%.


A melhora nas afluências, contudo, levou à queda do chamado custo marginal de operação (CMO) nas duas regiões, que passou de R$ 1.303,77/MWh para R$ 1.172,32/MWh.

Com isso, o preço de liquidação das diferenças (PLD) deve permanecer nesse subsistema no valor teto de R$ 822,23/Mwh.

O que chama atenção nas novas previsões do operador é a expectativa de melhora das afluências na região Sul do País, que passou de 98% para 126% da média histórica.

Com isso, a previsão para o nível dos reservatórios ao final de abril passou de 39,9% para 42,9%. Assim, o CMO no Sul caiu de R$ 1303,77/MWh para R$ 1172,31/MWh, de modo que o PLD para a região também continuará no teto de R$ 822,23/Mwh.

No Nordeste, a previsão para o nível dos reservatórios no fim de abril caiu de 43,5% para 41,5%, devido à queda na previsão das afluências de 42% para 39%.

No Norte, a estimativa para os reservatórios também caiu de 91,3% para 90,6%, apesar da expectativa para as afluências ter permanecido em 100% da média histórica para este mês.

Para a próxima semana, o operador informou que a geração termelétrica deverá somar de 17,609 mil MW médios, o que é superior aos 16,048 mil MW médios programados na semana que se encerra hoje.

O ONS também reviu para baixo a sua projeção para o crescimento da carga de energia em abril de 2014 em relação ao mesmo mês de 2013, de 5,6% para 5,5%, totalizando 65,882 mil MW médios.

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