Da Redação
Publicado em 9 de novembro de 2016 às 17h59.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h35.
Temer saúda Trump
O presidente Michel Temer enviou pela manhã uma mensagem para o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, parabenizando o candidato pela vitória. “São duas grandes democracias que compartilham valores e mantêm, historicamente, fortes relações nos mais diferentes âmbitos”, disse. Pela manhã, em entrevista a uma rádio mineira, Temer disse que as relações entre os países não mudam, já que são institucionais, não de pessoa para pessoa. O presidente brasileiro avaliou que o primeiro discurso de Trump após eleito foi equilibrado, uma tentativa de reunificar o país.
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Eleições, só em 2018
Em jantar com o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, Michel Temer defendeu que não se antecipe o calendário eleitoral. A intenção é não prejudicar a aprovação de reformas consideradas necessárias, como a previdenciária e o teto dos gastos públicos. Temer recebeu Aécio e o senador Tasso Jereissati, também tucano, na noite de terça-feira para pedir calma ao partido. Ele teme que as disputas internas na corrida pela candidatura à Presidência — entre Geraldo Alckmin e Aécio Neves — possam rachar o partido e dificultar as coisas para o Planalto.
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Previdência até julho de 2017
O governo quer aprovar a reforma da Previdência até julho do ano que vem. Os últimos ajustes estão sendo feitos na PEC que vai tratar da proposta, que deve ser finalizada ainda nesta semana. O projeto seguirá para o Legislativo até o final do ano. A proposta fixa a idade mínima para a aposentadoria em 65 anos e o governo que fazer uma transição mais amena para mulheres com mais de 45 e homens com mais de 50. O governo sabe que a proposta é dura e terá dificuldades, principalmente com enfrentamento dos sindicatos. Dessa forma, articula com lideranças do Legislativo o calendário para aprová-la.
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PT fecha acordo interno
O Partido dos Trabalhadores parece estar chegando a um consenso sobre a sucessão presidencial da sigla. A maior corrente do partido (Construindo um Novo Brasil), que defendia eleição direta para o próximo presidente da sigla, aceitou a proposta de Lula e Rui Falcão. Os embates começaram quando as correntes mais à esquerda passaram a alegar que eleições diretas favorecem o uso da máquina partidária para a escolha dos representantes. Agora haverá eleições diretas para os diretórios municipais. Os delegados escolhem o diretório estadual, que vota no nacional. Dessa forma, o novo presidente será eleito durante o congresso nacional que se dará no primeiro semestre de 2017.
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Enterrando a Lava-Jato
Os procuradores responsáveis pelas investigações da Operação Lava-Jato alertaram nesta quarta-feira que um substitutivo ao projeto de lei que regula os acordos de leniência daria poderes a órgãos do Executivo de perdoar empreiteiras envolvidas em crimes depois de fecharem o acordo. O substitutivo seria votado em regime de urgência na tarde desta quarta-feira, mas a votação foi adiada depois do pronunciamento dos integrantes do Ministério Público. “Isso representaria uma anistia ampla para toda empreiteira que fechasse acordo com órgãos do Executivo”, disse o procurador Deltan Dallagnol.