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Pressionado, Feliciano desiste de ir à Bolívia

Segundo a assessoria de Feliciano, a viagem foi adiada porque outra comitiva de deputados seguiu hoje (4) para a Bolívia com o mesmo propósito


	Ontem (3), depois de reunião da comissão na qual foi proibida a entrada de manifestantes, o pastor disse que está sensível aos apelos dos líderes, desde que não peçam para ele renunciar
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Ontem (3), depois de reunião da comissão na qual foi proibida a entrada de manifestantes, o pastor disse que está sensível aos apelos dos líderes, desde que não peçam para ele renunciar (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2013 às 20h13.

Brasília – Pouco mais de 24 horas após a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados aprovar requerimento para que uma comitiva vá à Bolívia para averiguar a situação de 12 torcedores corintianos que estão presos desde fevereiro no país, o presidente do colegiado, Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), decidiu adiar a viagem, prevista para a próxima semana.

Segundo a assessoria de Feliciano, a viagem foi adiada porque outra comitiva de deputados seguiu hoje (4) para a Bolívia com o mesmo propósito. De acordo com a assessoria, Feliciano decidiu aguardar o retorno do primeiro grupo de parlamentares da Bolívia e analisar o relatório deles sobre a situação dos torcedores brasileiros para decidir se fará a viagem.

De manhã, Feliciano telefonou para o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que está em Natal, recuperando-se de uma cirurgia, para informar que comparecerá à reunião do Colégio de Líderes, na próxima terça-feira (9). N

o encontro, os líderes partidários tentarão convencer o deputado a renunciar à presidência da Comissão de Direitos Humanos.

Ontem (3), depois de reunião da comissão na qual foi proibida a entrada de manifestantes, o pastor disse que está sensível aos apelos dos líderes, desde que não peçam para ele renunciar.

A assessoria de Alves confirmou o telefonema de Feliciano e disse que, nesse diálogo, o presidente da comissão manifestou intenção de desistir da viagem à Bolívia.

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