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Presos supostos fornecedores de armas à facção brasileira

Autoridades bolivianas detiveram possíveis integrantes de uma rede de traficantes que fornece armamentos à maior facção criminosa de São Paulo

Armas de fogo: na casa de um dos detidos, foram encontradas 28 armas, de vários calibres e fabricadas em diversos países (Photo by George Frey/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2013 às 16h36.

La Paz - A força boliviana antidrogas deteve quatro supostos integrantes de uma rede que trafica armas para fornecê-las à maior facção criminosa do estado de São Paulo, informou neste sábado uma fonte oficial.

Os detidos são três homens e uma mulher, todos bolivianos, supostos membros de 'uma organização dedicada ao tráfico de armas destinadas à segurança armada de organizações do narcotráfico colombianas e brasileiras' que operam na Bolívia, segundo um comunicado da Força Especial de Luta contra o Narcotráfico (FELCN).

Os suspeitos, detidas em operações realizadas ontem na cidade de Santa Cruz, forneciam armas a dois líderes membros do grupo, segundo a FELCN.

Nas casas de dois dos detidos, os agentes confiscaram munição e 28 armas de vários calibres, de fabricação americana, romena, brasileira, chinesa e belga, avaliadas em US$ 150 mil e que supostamente foram enviadas ao país por um fornecedor dos Estados Unidos.

A pedido da Procuradoria também foram apreendidos três imóveis e três veículos que pertenciam aos detidos.

O ministro de Governo, Carlos Romero, disse à imprensa que o tráfico de armas 'constitui por si um delito, mas ligado à atividade do narcotráfico, representa um perigo maior'.

Na semana passada, a FELCN deteve um peruano e dois colombianos que supostamente são enviados da facção brasileira, que compra droga na Bolívia para enviá-la ao Brasil e a países vizinhos.

Romero chamou a atenção sobre o fato de que os 'emissários' dessa organização não somente produzem droga na Bolívia, 'mas também estabeleceram ligações para adquirir armas a fim de cuidar de suas instalações'.

A Bolívia é um país produtor de cocaína, assim como o Peru e a Colômbia, mas o Executivo boliviano sustenta que seu território também serve de passagem para a droga peruana dirigida aos mercados do Brasil, da Argentina e do Paraguai.

O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) manifestou preocupação porque o tráfico da cocaína produzida na Bolívia, Colômbia e Peru desestabiliza países da África como Mali, ao usá-los como ponto de passagem da droga destinada à Europa. EFE

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Os suspeitos, detidas em operações realizadas ontem na cidade de Santa Cruz, forneciam armas a dois líderes membros do grupo, segundo a FELCN.

Nas casas de dois dos detidos, os agentes confiscaram munição e 28 armas de vários calibres, de fabricação americana, romena, brasileira, chinesa e belga, avaliadas em US$ 150 mil e que supostamente foram enviadas ao país por um fornecedor dos Estados Unidos.

A pedido da Procuradoria também foram apreendidos três imóveis e três veículos que pertenciam aos detidos.

O ministro de Governo, Carlos Romero, disse à imprensa que o tráfico de armas 'constitui por si um delito, mas ligado à atividade do narcotráfico, representa um perigo maior'.

Na semana passada, a FELCN deteve um peruano e dois colombianos que supostamente são enviados da facção brasileira, que compra droga na Bolívia para enviá-la ao Brasil e a países vizinhos.

Romero chamou a atenção sobre o fato de que os 'emissários' dessa organização não somente produzem droga na Bolívia, 'mas também estabeleceram ligações para adquirir armas a fim de cuidar de suas instalações'.

A Bolívia é um país produtor de cocaína, assim como o Peru e a Colômbia, mas o Executivo boliviano sustenta que seu território também serve de passagem para a droga peruana dirigida aos mercados do Brasil, da Argentina e do Paraguai.

O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) manifestou preocupação porque o tráfico da cocaína produzida na Bolívia, Colômbia e Peru desestabiliza países da África como Mali, ao usá-los como ponto de passagem da droga destinada à Europa. EFE

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