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Preso acusado de roubo ao BC em Fortaleza

O furto ao Banco Central ocorreu em 2005, quando a quadrilha alugou uma casa vizinha e escavou um túnel até o cofre e fugiu com o dinheiro

Twitter rendeu duas prisões na Inglaterra (Scott Olson/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2012 às 20h19.

Belo Horizonte - Um dos acusados de envolvimento no furto ao Banco Central (BC) em Fortaleza (CE), de onde foram levados R$ 164 milhões - o maior já registrado no País -, foi preso pela Polícia Civil mineira. Rubens Ramalho de Araújo, o Rubão, de 44 anos, estaria planejando novo assalto em Uberaba, no Triângulo Mineiro, e foi localizado em Palmas (TO), após buscas em Minas Gerais e Goiás.

O furto ao Banco Central ocorreu em 2005, quando a quadrilha alugou uma casa vizinha e escavou um túnel até o cofre e fugiu com o dinheiro. Mais de 100 pessoas foram presas acusadas de envolvimento com o crime. Um deles foi Rubão, que chegou a ficar preso no Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS), em Fortaleza, mas escapou em 2008 ao render cinco policiais enquanto era conduzido para prestar um depoimento. Em 2011, ele foi preso no Piauí, mas escapou novamente.

Segundo a polícia, ele ficou com uma parte "pequena" do furto ao BC, porque teria se recusado a passar pelo túnel por causa de uma fobia. No entanto, a "pequena" parte, de R$ 5 milhões, foi suficiente para que ele adquirisse veículos, prédios e fazendas em Tocantins e Piauí. Mesmo assim, ele não abandonou o crime e, em Minas, é acusado de envolvimento em assaltos a bancos e carros-fortes.

A maioria dos crimes foi cometida em cidades do interior, onde a quadrilha chegava, rendia todos os policiais e só libertava os reféns já no caminho de fuga. Além de Minas, a tática foi usada em diferentes Estados, principalmente do Nordeste. Em um dos assaltos a um carro-forte em Ipatinga, no Vale do Aço mineiro, dois seguranças foram mortos.

Atualmente, há 19 mandados de prisão em aberto contra Rubão, que é natural da Paraíba. Três destes mandados são da Justiça mineira e os demais expedidos em outros sete Estados - São Paulo, Paraíba, Piauí, Mato Grosso, Maranhão, Bahia e Ceará. Ele usava documentos falsos com o nome de João Batista de Araújo e foi preso na quarta-feira, por agentes da Delegacia Especializada de Repressão a Organizações Criminosas (Deroc) da Polícia Civil mineira.

A movimentação da quadrilha era monitorada há cerca de um ano, até que a localização de Rubão foi confirmada. Temendo que ele fosse novamente resgatado por comparsas - ainda procurados -, os policiais embarcaram em um avião com destino a Goiás e depois seguiram para Minas assim que o suspeito foi encontrado. Ele foi encaminhado para a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

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Belo Horizonte - Um dos acusados de envolvimento no furto ao Banco Central (BC) em Fortaleza (CE), de onde foram levados R$ 164 milhões - o maior já registrado no País -, foi preso pela Polícia Civil mineira. Rubens Ramalho de Araújo, o Rubão, de 44 anos, estaria planejando novo assalto em Uberaba, no Triângulo Mineiro, e foi localizado em Palmas (TO), após buscas em Minas Gerais e Goiás.

O furto ao Banco Central ocorreu em 2005, quando a quadrilha alugou uma casa vizinha e escavou um túnel até o cofre e fugiu com o dinheiro. Mais de 100 pessoas foram presas acusadas de envolvimento com o crime. Um deles foi Rubão, que chegou a ficar preso no Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS), em Fortaleza, mas escapou em 2008 ao render cinco policiais enquanto era conduzido para prestar um depoimento. Em 2011, ele foi preso no Piauí, mas escapou novamente.

Segundo a polícia, ele ficou com uma parte "pequena" do furto ao BC, porque teria se recusado a passar pelo túnel por causa de uma fobia. No entanto, a "pequena" parte, de R$ 5 milhões, foi suficiente para que ele adquirisse veículos, prédios e fazendas em Tocantins e Piauí. Mesmo assim, ele não abandonou o crime e, em Minas, é acusado de envolvimento em assaltos a bancos e carros-fortes.

A maioria dos crimes foi cometida em cidades do interior, onde a quadrilha chegava, rendia todos os policiais e só libertava os reféns já no caminho de fuga. Além de Minas, a tática foi usada em diferentes Estados, principalmente do Nordeste. Em um dos assaltos a um carro-forte em Ipatinga, no Vale do Aço mineiro, dois seguranças foram mortos.

Atualmente, há 19 mandados de prisão em aberto contra Rubão, que é natural da Paraíba. Três destes mandados são da Justiça mineira e os demais expedidos em outros sete Estados - São Paulo, Paraíba, Piauí, Mato Grosso, Maranhão, Bahia e Ceará. Ele usava documentos falsos com o nome de João Batista de Araújo e foi preso na quarta-feira, por agentes da Delegacia Especializada de Repressão a Organizações Criminosas (Deroc) da Polícia Civil mineira.

A movimentação da quadrilha era monitorada há cerca de um ano, até que a localização de Rubão foi confirmada. Temendo que ele fosse novamente resgatado por comparsas - ainda procurados -, os policiais embarcaram em um avião com destino a Goiás e depois seguiram para Minas assim que o suspeito foi encontrado. Ele foi encaminhado para a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

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