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Presidentes da Unasul estão no Brasil para cúpula com BRICS

Presidentes dos doze países da Unasul chegaram a Brasília para a inédita cúpula que será realizada entre o bloco e os líderes do grupo BRICS

Bandeiras de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que compõem o BRICS (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 13h26.

Brasília - Os presidentes dos doze países da Unasul chegaram a Brasília para a inédita cúpula que será realizada nesta quarta-feira entre o bloco e os líderes do grupo BRICS , composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

O último líder a chegar foi o presidente paraguaio Horacio Cartes.

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A reunião será realizada no Palácio do Itamaraty.

Já a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) é formada por Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

Embora seja um mecanismo de caráter mais político que econômico, os líderes dos BRICS pretendem apresentar aos chefes de Estado e de governo sul-americanos as oportunidades oferecidas pelo Novo Banco de Desenvolvimento, cuja criação foi anunciada ontem pelas cinco grandes potências emergentes do mundo.

A criação do banco de fomento dos BRICS foi formalizada nesta terça-feira em Fortaleza durante a 6ª cúpula do fórum.

A nova instituição nasce com um capital de US$ 50 bilhões e deverá começar a operar a partir de 2016, após ser ratificada pelo parlamento dos países do grupo.

O objetivo é financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento nos países mais pobres.

Entre hoje e amanhã também se espera em Brasília a chegada dos chefes de Estado de Cuba, Raúl Castro, e Costa Rica, Luis Guillermo Solís, assim como do primeiro-ministro de Antígua e Barbuda, Gaston Browne, que junto ao equatoriano Rafael Correa compõem o quarteto da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC).

Na quinta-feira, os representantes do quarteto, assim como alguns dos presidentes de países da Unasul, participarão de reunião com o presidente da China, Xi Jiping, e a presidente Dilma Rousseff para discutir a criação do Fórum Permanente China-CELAC.

Para essa reunião também era esperado o presidente do México, Enrique Peña Nieto, que não poderá participar mas enviará um representante.

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