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Presidente do TSE defende multa a Dilma

Marco Aurélio Mello defendeu que a presidente seja multada por ter promovido uma reunião com Lula e João Santana

Dilma Rousseff: para o presidente do TSE, Dilma deveria ser punida pela reunião realizada no Palácio da Alvorada em março (AFP/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 21h36.

Brasília - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello, defendeu nesta terça-feira, 6, que a presidente Dilma Rousseff seja multada por ter promovido uma reunião no Palácio da Alvorada em março, da qual participaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o marqueteiro João Santana, entre outros.

Para Marco Aurélio, que vai deixar o TSE na próxima semana, é necessário que o tribunal tenha "rédeas curtas" durante a campanha deste ano.

"O que se tem no Brasil é verdadeira hipocrisia. A propaganda eleitoral está em nossos lares mediante o desvirtuamento da propaganda partidária e mediante a publicidade implícita, publicidade voltada a enaltecer a figura deste ou daquele", disse.

"Ou o tribunal mantém rédeas curtas ou vamos aguardar o que acontecerá até o dia 5 de outubro", afirmou.

A declaração foi dada durante o julgamento de um pedido do PSDB para que a presidente Dilma seja multada. Não houve uma decisão do tribunal ontem porque o ministro Dias Toffoli pediu vista do caso. Por enquanto, o placar está 2 a 1, contrário à aplicação da multa.

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Para Marco Aurélio, que vai deixar o TSE na próxima semana, é necessário que o tribunal tenha "rédeas curtas" durante a campanha deste ano.

"O que se tem no Brasil é verdadeira hipocrisia. A propaganda eleitoral está em nossos lares mediante o desvirtuamento da propaganda partidária e mediante a publicidade implícita, publicidade voltada a enaltecer a figura deste ou daquele", disse.

"Ou o tribunal mantém rédeas curtas ou vamos aguardar o que acontecerá até o dia 5 de outubro", afirmou.

A declaração foi dada durante o julgamento de um pedido do PSDB para que a presidente Dilma seja multada. Não houve uma decisão do tribunal ontem porque o ministro Dias Toffoli pediu vista do caso. Por enquanto, o placar está 2 a 1, contrário à aplicação da multa.

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