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Presidente do STF confirma votação fatiada do mensalão

O formato proposto pelo ministro relator Joaquim Barbosa provocou forte resistência do ministro revisor da ação, Ricardo Lewandowski

O presidente do STF, ministro Carlos Ayres Britto (José Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2012 às 11h41.

Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ayres Britto, afirmou nesta sexta-feira que a apresentação dos votos dos ministros na ação penal do chamado mensalão será feita de forma fatiada, como quer o relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, que começou na quinta-feira a leitura de seu voto desta forma e já pediu a condenação de quatro réus.

O formato provocou forte resistência do ministro revisor da ação, Ricardo Lewandowski, que na noite de quinta já havia afirmado ter sido "vencido". O ministro queria apresentar na íntegra os votos de cada réu.

Britto, que na manhã desta sexta-feira participou de evento na Advocacia-Geral da União (AGU), disse a jornalistas que "o andar da carruagem" irá determinar a possibilidade de o ministro Cezar Peluso, que se aposenta compulsoriamente em 3 de setembro por completar 70 anos, votar até o final do processo.

O ministro Joaquim Barbosa iniciou a apresentação de seu votou na quinta e pediu a condenação do empresário Marcos Valério pelos crimes de corrupção ativa e peculato, e do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e dois atos de peculato.

Barbosa, primeiro ministro a votar por ser o relator do processo, se manifestou também pela condenação de Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, sócios de Valério na agência de publicidade SMP&B, por corrupção ativa e peculato.

O julgamento, que não tem data para acabar, será retomado na segunda-feira. Existe a preocupação entre alguns membros do Supremo de acelerar o julgamento para permitir o voto do Peluso.

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Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ayres Britto, afirmou nesta sexta-feira que a apresentação dos votos dos ministros na ação penal do chamado mensalão será feita de forma fatiada, como quer o relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, que começou na quinta-feira a leitura de seu voto desta forma e já pediu a condenação de quatro réus.

O formato provocou forte resistência do ministro revisor da ação, Ricardo Lewandowski, que na noite de quinta já havia afirmado ter sido "vencido". O ministro queria apresentar na íntegra os votos de cada réu.

Britto, que na manhã desta sexta-feira participou de evento na Advocacia-Geral da União (AGU), disse a jornalistas que "o andar da carruagem" irá determinar a possibilidade de o ministro Cezar Peluso, que se aposenta compulsoriamente em 3 de setembro por completar 70 anos, votar até o final do processo.

O ministro Joaquim Barbosa iniciou a apresentação de seu votou na quinta e pediu a condenação do empresário Marcos Valério pelos crimes de corrupção ativa e peculato, e do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e dois atos de peculato.

Barbosa, primeiro ministro a votar por ser o relator do processo, se manifestou também pela condenação de Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, sócios de Valério na agência de publicidade SMP&B, por corrupção ativa e peculato.

O julgamento, que não tem data para acabar, será retomado na segunda-feira. Existe a preocupação entre alguns membros do Supremo de acelerar o julgamento para permitir o voto do Peluso.

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