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Presidente do INSS defende reforma da Previdência

Segundo ele, as discussões no Congresso em torno da reforma serão feitas "com tempo", com possibilidade de manifestação das partes interessadas

INSS: "Se o cidadão já tem as condições objetivas para se aposentar hoje, ele continuará tendo daqui a três, a seis, nove, daqui a doze meses", afirma Gadelha (.)
AB

Agência Brasil

Publicado em 22 de dezembro de 2016 às 21h23.

O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social ( INSS ), Leonardo de Melo Gadelha, defendeu hoje (22) a reforma na Previdência Social, mas pediu que a população não tenha "açodamento" em procurar as agências do instituto.

Segundo ele, as discussões no Congresso Nacional em torno da reforma serão feitas "com tempo", com possibilidade de manifestação das partes interessadas.

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"Se o cidadão já tem as condições objetivas para se aposentar hoje, ele continuará tendo daqui a três, a seis, nove, daqui a doze meses. Para esse cidadão, não há razão para açodamento, não há porque ele se antecipar em procurar uma agência nesse instante. Para ou outros, que vão esperar ainda o resultado do que vai ser votado pelo Congresso Nacional, a orientação é exatamente a mesma", disse.

Segundo Gadelha, até o momento, não é possível ter claro se o início da discussão sobre a reforma da Previdência fez com que aumentasse o movimento nas agências do INSS.

"É difícil delimitar se houve um incremento em função da proposta ou se a gente está refletindo essa sazonalidade [no final do ano geralmente há aumento nas agências] e ainda os impactos da greve do ano de 2015. Acho que a gente poderá ter um quadro mais claro no início de 2107", disse.

As declarações de Gadelha foram dadas após inauguração de uma agência do INSS no município de Vargem Grande Paulista, Região Metropolitana de São Paulo.

A abertura da agência integra o Plano de Expansão da Rede de Atendimento que pretende ampliar o acesso dos assegurados aos serviços previdenciários.

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