Exame Logo

Presidente de Angola virá ao Brasil

O presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, iniciou uma viagem que o trará ao Brasil e Cuba em visita oficial nos próximos dias

O presidente de Angola, José Eduardo dos Santos: Angola e Brasil cooperam em diversas áreas (AFP/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 09h35.

Nairóbi - O presidente de Angola , José Eduardo dos Santos, iniciou nesta terça-feira uma viagem que o trará ao Brasil e Cuba em visita oficial nos próximos dias, informou a agência de notícias angolana "Angop".

Santos viaja à América Latina com vários ministros de seu governo, como as titulares de Relações Exteriores, Georges Chikoti; Energia e Água, Baptista Borges; Transportes, Augusto Tomás; Finanças, Armando Manuel; e Construção, Waldemar Alexander, informou a "Angop", sem detalhar a agenda do líder.

O Brasil, primeiro país a reconhecer a independência de Angola em 11 de novembro de 1975, aumentou nos últimos anos suas relações comerciais e econômicas com o país africano.

Angola e Brasil cooperam em diversas áreas, especialmente na de defesa, onde os dois países têm adidos militares credenciados.

Além disso, Angola, que é o segundo produtor de petróleo da África Subsaariana e começou a produzir gás natural liquefeito, exportou ao Brasil sua primeira carga deste recurso natural no ano passado.

Após sua estadia no Brasil, o presidente angolano deve viajar para Cuba,afirmou a "Angop".

No final de 2013, o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, já havia visitado Angola para fortalecer a cooperação bilateral.

Ambos os países mantiveram nos últimos 30 anos uma estreita relação, marcada pela participação de mais de 300 mil soldados cubanos na guerra que houve no país africano nos anos 70, e a colaboração em setores como a educação e a saúde.

A guerra civil explodiu em Angola pouco após se tornar independente de Portugal, em 1975, e durou 27 anos.

O conflito se transformou, além disso, em um teatro de operações da Guerra Fria, pois os Estados Unidos e a África do Sul apoiaram a rebelde União Nacional para a Independência Total de Angola (Unita), enquanto Cuba e a União Soviética apoiaram o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que governa desde a independência.

Nicky Oppenheimer é chamado pela Forbes de o "magnata africano dos diamantes". O bilionário tem um patrimônio avaliado em 6,5 bilhões de dólares. Em novembro, Oppenheimer vendeu a participação de 40% da Beers, maior produtora de diamantes do mundo, à Anglo American por 5,1 bilhões de dólares. A Anglo já detinha 45% da companhia. A operação marca o fim do controle da família Oppenheimer na Beers. A Beers foi fundada pelo avô de Oppenheimer, no início do século passado. O bilionário, no entanto, ainda é dono da Tswalu Kalahari, a maior reserva de caça privada na África do Sul.
  • 2. Naguib Sawiris, outro filho de Onsi Sawiris

    2 /2(Divulgação)

  • Veja também

    Nairóbi - O presidente de Angola , José Eduardo dos Santos, iniciou nesta terça-feira uma viagem que o trará ao Brasil e Cuba em visita oficial nos próximos dias, informou a agência de notícias angolana "Angop".

    Santos viaja à América Latina com vários ministros de seu governo, como as titulares de Relações Exteriores, Georges Chikoti; Energia e Água, Baptista Borges; Transportes, Augusto Tomás; Finanças, Armando Manuel; e Construção, Waldemar Alexander, informou a "Angop", sem detalhar a agenda do líder.

    O Brasil, primeiro país a reconhecer a independência de Angola em 11 de novembro de 1975, aumentou nos últimos anos suas relações comerciais e econômicas com o país africano.

    Angola e Brasil cooperam em diversas áreas, especialmente na de defesa, onde os dois países têm adidos militares credenciados.

    Além disso, Angola, que é o segundo produtor de petróleo da África Subsaariana e começou a produzir gás natural liquefeito, exportou ao Brasil sua primeira carga deste recurso natural no ano passado.

    Após sua estadia no Brasil, o presidente angolano deve viajar para Cuba,afirmou a "Angop".

    No final de 2013, o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, já havia visitado Angola para fortalecer a cooperação bilateral.

    Ambos os países mantiveram nos últimos 30 anos uma estreita relação, marcada pela participação de mais de 300 mil soldados cubanos na guerra que houve no país africano nos anos 70, e a colaboração em setores como a educação e a saúde.

    A guerra civil explodiu em Angola pouco após se tornar independente de Portugal, em 1975, e durou 27 anos.

    O conflito se transformou, além disso, em um teatro de operações da Guerra Fria, pois os Estados Unidos e a África do Sul apoiaram a rebelde União Nacional para a Independência Total de Angola (Unita), enquanto Cuba e a União Soviética apoiaram o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que governa desde a independência.

    Acompanhe tudo sobre:ÁfricaAngolaDiplomacia

    Mais lidas

    exame no whatsapp

    Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

    Inscreva-se

    Mais de Brasil

    Mais na Exame