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Ameaça de greve de caminhoneiros não é problema da Petrobras, diz presidente

O movimento para uma greve a partir de segunda-feira ganhou nesta semana a adesão da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística

Petrobras: o executivo afirmou que "constantemente grupos de pressão recorrem aos políticos para intervir" nos preços da companhia (Patricia Monteiro/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 28 de janeiro de 2021 às 11h51.

Última atualização em 28 de janeiro de 2021 às 12h02.

A ameaça de greve de caminhoneiros , que busca pressionar pela redução de preços do diesel, não é problema da Petrobras , que segue praticando preços de paridade internacional, afirmou nesta quinta-feira o presidente da petroleira estatal, Roberto Castello Branco.

O movimento para uma greve a partir de segunda-feira ganhou nesta semana a adesão da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), uma das principais entidades da categoria no país.

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Uma paralisação anterior, em 2018, criou grandes prejuízos econômicos para o país.

"Este é um problema que não é da Petrobras", afirmou Castello Branco, ao participar de evento online do Credit Suisse.

O executivo pontuou que "constantemente grupos de pressão recorrem aos políticos para intervir" nos preços da companhia. No entanto, ele frisou que a Petrobras segue praticando valores de paridade internacional.

"Todo mundo sabe onde bater, na porta da Petrobras", ressaltou. "A Petrobras não será mais vilão."

"Em função da política de preços independente da Petrobras, sem interferência do governo, seguindo preços de paridade internacional, temos atraído investidores."

Castello Branco ressaltou ainda, durante sua participação no evento, a importância da venda de refinarias da Petrobras, além dos ativos de distribuição e transporte de gás, em busca de eliminar a posição quase monopolista da companhia.

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