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Presidente da Anvisa diz apoiar campanhas de vacinação traçadas por novo governo

Essa campanha não só é bem-vinda como necessária", afirmou Barra Torres

Toda a diretoria da Anvisa participa da reunião desta quarta, com informações sobre os processos em andamento na agência (Ueslei Marcelino/Reuters)

Toda a diretoria da Anvisa participa da reunião desta quarta, com informações sobre os processos em andamento na agência (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de novembro de 2022 às 11h27.

Após a aprovação nesta terça-feira, 22, do uso emergencial uma nova vacina contra a covid-19 para maiores de 12 anos, o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Anderson Barra Torres, disse nesta quarta-feira, 23, apoiar as intenções da equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em promover campanhas massivas de vacinação já em janeiro.

"Vacina sempre, o Brasil tem uma tradição sólida vacinal. É claro que precisamos avançar também na vacinação contra outras doenças. Tudo que se relaciona com vamos vacinar tem o nosso integral apoio. As vacinas têm nossa chancela e confiamos nelas. Essa campanha não só é bem-vinda como necessária", afirmou Barra Torres ao chegar ao Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) para reunião com o grupo temático de Saúde da equipe de transição.

Barra Torres disse esperar ter uma boa relação com o novo governo. Fazem parte do GT de Saúde ex-ministros da área como Humberto Costa, Arthur Chioro e José Gomes Temporão. Toda a diretoria da Anvisa participa da reunião desta quarta, com informações sobre os processos em andamento na agência e dados cobre a estrutura operacional do órgão.

O presidente da Anvisa vai aproveitar o encontro para pedir a realização de concursos, já que o último exame para admissão na agência ocorreu em 2005. Segundo ele, o órgão conta hoje com 1.600 servidores, sendo que 600 deles já poderiam se aposentar. "Sem concurso não há sobrevivência, precisamos garantir que o que se conquistou até hoje seja mantido. O ideal seria voltarmos ao período em que tínhamos 2.200 servidores, mas sabemos que isso é difícil de repor com apenas um concurso", completou.

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