Presidente da Alstom nega envolvimento da empresa em cartel
A empresa está sendo acusada de formação de cartel nas licitações para a prestação de serviços para o Metrô e a CPTM
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2013 às 16h37.
São Paulo - O presidente da Alstom do Brasil, Marcos Costa, depôs hoje (28) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo da Câmara Municipal de São Paulo e disse que desconhece a possibilidade de fraudes nos contratos ou de pagamento de propinas para a obtenção de contratos com o governo paulista.
A empresa está sendo acusada de formação de cartel nas licitações para a prestação de serviços para o Metrô e a CPTM. A CPI foi instaurada para investigar as planilhas de custo do transporte coletivo da cidade de São Paulo.
O dirigente foi questionado sobre os altos valores pagos a consultores externos pela Alstom, mas alegou que as normas da empresa permitem a contratação desse tipo de serviço. "Contratamos consultores externos quando não dispomos de especialistas técnicos necessários no momento.
O limite de valores pagos a esses consultores está sendo reduzido ao longo dos anos, devido ao nosso código de ética". Costa negou, no entanto, que a Alstom tenha tido contrato com a empresa de consultoria MCA, citada como uma das envolvidas no cartel.
Quando questionado sobre denúncias do Cade relacionadas à formação de cartel para fraudar licitações, Costa negou a participação da Alstom nessa prática.
"Não temos nenhum caso em que possa haver a possibilidade de cartel dentro da empresa, não vejo indícios de participação nisso". Negou ainda que a Alstom tenha se reunido ou trocado informações com outras empresas antes das licitações.
Integrantes da CPI questionaram o motivo pelo qual a empresa não processa os jornais pelas notícias veiculadas constantemente, que apontam a Alstom como fraudulenta.
Costa se negou a falar do assunto, enfatizando que o assunto está na fase de investigações e que, se for processada, vai se defender dos processos. Ele reforçou ainda que a empresa está cooperando com as investigações.
“Nós temos colocado nosso posicionamento com relação a todas as matérias que têm sido veiculadas pela imprensa. Não vou julgar as matérias, mas vou dizer, estamos nos posicionando. O momento de resposta a essas acusações virá quando nossos advogados julgarem propício", disse Costa.
Costa considerou que a Alstom não se enquadra na CPI do Transporte Coletivo da Câmara Municipal porque não tem nenhum contrato fechado com a prefeitura de São Paulo, portanto não interfere na planilha de custos do transporte municipal. O
s membros da CPI alegam que a prefeitura de São Paulo investiu no transporte ferroviário.
O diretor-geral da Área de Transportes da Alstom, Marco Contin, explicou que os contratos vigentes com o estado de São Paulo são para o fornecimento de 96 carros para a Linha 2 do metrô.
Há ainda contratos para a reforma e modernização dos trens das linhas 1 e 3.Também estão em vigor a prestação de serviços de sinalização das linhas 1, 2 e 3, além do fornecimento de ventiladores, elevadores e escadas rolantes para as linhas 4 e 5.
São Paulo - O presidente da Alstom do Brasil, Marcos Costa, depôs hoje (28) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo da Câmara Municipal de São Paulo e disse que desconhece a possibilidade de fraudes nos contratos ou de pagamento de propinas para a obtenção de contratos com o governo paulista.
A empresa está sendo acusada de formação de cartel nas licitações para a prestação de serviços para o Metrô e a CPTM. A CPI foi instaurada para investigar as planilhas de custo do transporte coletivo da cidade de São Paulo.
O dirigente foi questionado sobre os altos valores pagos a consultores externos pela Alstom, mas alegou que as normas da empresa permitem a contratação desse tipo de serviço. "Contratamos consultores externos quando não dispomos de especialistas técnicos necessários no momento.
O limite de valores pagos a esses consultores está sendo reduzido ao longo dos anos, devido ao nosso código de ética". Costa negou, no entanto, que a Alstom tenha tido contrato com a empresa de consultoria MCA, citada como uma das envolvidas no cartel.
Quando questionado sobre denúncias do Cade relacionadas à formação de cartel para fraudar licitações, Costa negou a participação da Alstom nessa prática.
"Não temos nenhum caso em que possa haver a possibilidade de cartel dentro da empresa, não vejo indícios de participação nisso". Negou ainda que a Alstom tenha se reunido ou trocado informações com outras empresas antes das licitações.
Integrantes da CPI questionaram o motivo pelo qual a empresa não processa os jornais pelas notícias veiculadas constantemente, que apontam a Alstom como fraudulenta.
Costa se negou a falar do assunto, enfatizando que o assunto está na fase de investigações e que, se for processada, vai se defender dos processos. Ele reforçou ainda que a empresa está cooperando com as investigações.
“Nós temos colocado nosso posicionamento com relação a todas as matérias que têm sido veiculadas pela imprensa. Não vou julgar as matérias, mas vou dizer, estamos nos posicionando. O momento de resposta a essas acusações virá quando nossos advogados julgarem propício", disse Costa.
Costa considerou que a Alstom não se enquadra na CPI do Transporte Coletivo da Câmara Municipal porque não tem nenhum contrato fechado com a prefeitura de São Paulo, portanto não interfere na planilha de custos do transporte municipal. O
s membros da CPI alegam que a prefeitura de São Paulo investiu no transporte ferroviário.
O diretor-geral da Área de Transportes da Alstom, Marco Contin, explicou que os contratos vigentes com o estado de São Paulo são para o fornecimento de 96 carros para a Linha 2 do metrô.
Há ainda contratos para a reforma e modernização dos trens das linhas 1 e 3.Também estão em vigor a prestação de serviços de sinalização das linhas 1, 2 e 3, além do fornecimento de ventiladores, elevadores e escadas rolantes para as linhas 4 e 5.