Cidade de SP muda e diz que passaporte de vacinação será opcional a bares
De acordo com o prefeito da capital paulista, ainda não há data para a obrigatoriedade, nem qual o valor da multa aos estabelecimentos
(Germano Lüders/Exame)
23 de agosto de 2021, 18h13
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MBD), anunciou nesta segunda-feira, 23, que a cidade vai exigir um “passaporte de vacinação contra a covid-19” para as pessoas entrarem em congressos, feiras de negócios, jogos de futebol e outros tipos de eventos. O documento será emitido por um aplicativo.
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Em entrevista coletiva durante a manhã, o prefeito disse que a exigência valeria para bares, restaurantes e shoppings. Mas no fim da tarde desta segunda-feira, 23, em entrevista ao Estado de S. Paulo, o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, disse que a verificação não será obrigatória para o comércio em geral. A prioridade será a cobrança do documento na entrada de congressos, jogos de futebol e outros eventos.
O aplicativo é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde e vai contar com um QR Code. O dispositivo ainda está em testes, que devem ser concluídos até a próxima sexta-feira, 27. Não há data para que a obrigatoriedade seja implementada.
"O conceito principal é que os estabelecimentos só vão poder aceitar pessoas que estejam com vacina. Esse é o passaporte. Se o estabelecimento estiver com pessoas sem vacina e isso for observado pela Vigilância Sanitária, ele sofrerá multa. Para que ele não sofra multa, vamos oferecer um mecanismo para que eles possam identificar quem tem a vacina”, disse Nunes em uma entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira.
Quarentena em São Paulo
Desde o dia 17 de agosto, a quarentena no estado de São Paulo entrou na fase de maior abertura da economia desde o início da pandemia de covid-19. Todos os estabelecimentos podem abrir com 100% da capacidade (antes eram 80%) e em qualquer horário. Apesar disso, o uso de máscara continua obrigatório, assim como o distanciamento de um metro entre as pessoas.
Até então proibidos, feiras corporativas, convenções, congressos, exposições em museus e eventos sociais, como casamentos, jantares, festas de debutantes e formaturas, também estão liberados, seguindo os mesmos protocolos que valem para os estabelecimentos. Pistas de danças estão proibidas.
Casas de shows podem abrir desde que sejam na modalidade restaurante e garantindo o distanciamento. Shows de médio e grande porte, como em estádios, continuam proibidos, mas o estado realiza eventos-teste para avaliar os riscos de transmissão.
Casas noturnas, por enquanto, permanecem fechadas. A previsão é de que estes espaços voltem em novembro, somente para pessoas com esquema vacinal completo.
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