Brasil

Prefeitura de SP entregou menos da metade dos piscinões contra enchentes

Levantamento mostra que em ao menos oito capitais há baixa execução dos recursos previstos para prevenir acidentes

São Paulo: prefeitura entregou só 8 piscinões, menos da metade do prometido no início do mandato (Bruno Rocha/Fotoarena)

São Paulo: prefeitura entregou só 8 piscinões, menos da metade do prometido no início do mandato (Bruno Rocha/Fotoarena)

AO

Agência O Globo

Publicado em 10 de fevereiro de 2020 às 12h05.

São Paulo - A forte chuva que deixou mais de 70 pontos de alagamentos em São Paulo e interditou as duas Marginais nesta segunda-feira volta a chamar a atenção para  os investimentos - ou a falta de - na proteção de áreas de risco das cidades brasileiras, sobretudo nas capitais brasileiras. No final de 2019, a prefeitura paulista, já sob a gestão de Bruno Covas (PSDB), anunciou a conclusão de cinco piscinões.

O número está abaixo da meta prevista no início do mandato: de 19, o governo deverá construir apenas 13. Até agora só entregou 8 (42%), menos da metade do prometido no início do mandato.

Em janeiro de 2017 a cidade contava com 24 piscinões, a atual gestão já inaugurou o Guamiranga (ZL), Aricanduva R6 (ZL) e Cordeiro R1 (ZS). Com os cinco do último ano sobe para 32 o número de reservatórios para minimizar os problemas causados pelas enchentes, um aumento de 54,1%. Em 2020 devem ser concluídos mais cinco: Aricanduva R7 e R8 (ZL), piscinão do Córrego Paciência (ZN), Piscinão Lagoa Aliperti (ZS) e Tremembé R5 (ZN).

Acompanhe tudo sobre:Bruno CovasChuvassao-paulo

Mais de Brasil

Número de mortes em acidentes aéreos aumenta 92% em 2024 e é o maior dos últimos 10 anos

Previsão do tempo: temporais atingem RJ, SP e MG; Norte, Sul e Centro-Oeste terão chuva fraca

Queda de avião em Gramado: empresas prestam homenagens a Luiz Galeazzi

O que se sabe e o que falta explicar sobre a queda do avião em Gramado