Prefeito do Rio admite falhas na Jornada Mundial
Segundo Eduardo Paes, Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 serão eventos mais fáceis
Da Redação
Publicado em 29 de julho de 2013 às 19h16.
Rio de Janeiro - A cidade do Rio de Janeiro apresentou falhas estratégicas na Jornada Mundial da Juventude , reconheceu o prefeito Eduardo Paes, que afirmou que a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 serão eventos mais fáceis.
O Rio vai receber quatro jogos do Mundial em 2014, entre eles a final, e em 2016 será sede dos Jogos e concentrará todas as modalidades olímpicas.
"Passamos por três (eventos JMJ, Copa das Confederações e Rio+20) e faltam dois, Copa e 2016. A JMJ foi a mais difícil de todas e o evento que mais nos prepararemos será 2016", afirmou o prefeito nesta segunda-feira.
Paes argumentou que, enquanto na praia de Copacabana havia no último domingo mais de 3 milhões de pessoas, recorde de um evento na cidade, na Copa do Mundo serão no máximo 80 mil pessoas concentradas no Maracanã e nos Jogos de 2016 o pico será de cerca de 100 mil no parque olímpico.
"É difícil comparar porque são eventos diferentes, mas a JMJ foi muito mais difícil porque havia muita imprevisibilidade quanto ao número de pessoas, peregrinos e fiéis", disse o prefeito.
Durante a JMJ, houve problemas na logística da cidade. O papa Francisco ficou preso em um engarrafamento pouco depois de desembarcar no país e foi assediado por uma multidão, colocando em risco a sua segurança, e o metrô parou por duas horas no dia seguinte. Houve ainda problemas no acesso e saída de Copacabana durante eventos com o pontífice e os serviços como banheiro e sinalização decepcionaram.
"Foi uma semana de recordes, maior evento da cidade e com maior número de pessoas, maior público em um só evento. Apesar de problemas e falhas, acho que a cidade se comportou bem e foi bem", avaliou o prefeito, que reconheceu deficiências em parte da sinalização e nos banheiros disponibilizados em Copacabana, durante vigília e missa campal entre sábado e domingo.
O incidente com o papa no primeiro dia provocou críticas sobre o esquema de segurança, mas autoridades descartam qualquer problema nas competições esportivas.
"O Brasil está preparado para grandes eventos do ponto de vista da segurança de forma inegável", disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ao fazer balanço da JMJ. "(O que aconteceu) não pode afetar a imagem do Brasil." Sem entrar em detalhes, Paes afirmou que uma das lições deixadas pela JMJ é a necessidade de a prefeitura ter mais participação na organização dos grandes eventos.
A visita do papa reuniu cerca de 10 milhões de pessoas nos eventos na cidade, de acordo com dados da prefeitura. Desse total, 9,2 milhões foram à Copacabana de quinta à domingo para acompanhar o pontífice. Na missa final de domingo, foram 3 milhões de pessoas, um recorde.
Trens, metrô e ônibus também bateram recorde de pessoas transportadas durante a JMJ. Até 2016, a expectativa é que o metrô chegue à Barra da Tijuca, na zona oeste, local onde será disputada a maioria das modalidades dos Jogos e mais três BRTs (Bus Rapid Transport).
Rio de Janeiro - A cidade do Rio de Janeiro apresentou falhas estratégicas na Jornada Mundial da Juventude , reconheceu o prefeito Eduardo Paes, que afirmou que a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 serão eventos mais fáceis.
O Rio vai receber quatro jogos do Mundial em 2014, entre eles a final, e em 2016 será sede dos Jogos e concentrará todas as modalidades olímpicas.
"Passamos por três (eventos JMJ, Copa das Confederações e Rio+20) e faltam dois, Copa e 2016. A JMJ foi a mais difícil de todas e o evento que mais nos prepararemos será 2016", afirmou o prefeito nesta segunda-feira.
Paes argumentou que, enquanto na praia de Copacabana havia no último domingo mais de 3 milhões de pessoas, recorde de um evento na cidade, na Copa do Mundo serão no máximo 80 mil pessoas concentradas no Maracanã e nos Jogos de 2016 o pico será de cerca de 100 mil no parque olímpico.
"É difícil comparar porque são eventos diferentes, mas a JMJ foi muito mais difícil porque havia muita imprevisibilidade quanto ao número de pessoas, peregrinos e fiéis", disse o prefeito.
Durante a JMJ, houve problemas na logística da cidade. O papa Francisco ficou preso em um engarrafamento pouco depois de desembarcar no país e foi assediado por uma multidão, colocando em risco a sua segurança, e o metrô parou por duas horas no dia seguinte. Houve ainda problemas no acesso e saída de Copacabana durante eventos com o pontífice e os serviços como banheiro e sinalização decepcionaram.
"Foi uma semana de recordes, maior evento da cidade e com maior número de pessoas, maior público em um só evento. Apesar de problemas e falhas, acho que a cidade se comportou bem e foi bem", avaliou o prefeito, que reconheceu deficiências em parte da sinalização e nos banheiros disponibilizados em Copacabana, durante vigília e missa campal entre sábado e domingo.
O incidente com o papa no primeiro dia provocou críticas sobre o esquema de segurança, mas autoridades descartam qualquer problema nas competições esportivas.
"O Brasil está preparado para grandes eventos do ponto de vista da segurança de forma inegável", disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ao fazer balanço da JMJ. "(O que aconteceu) não pode afetar a imagem do Brasil." Sem entrar em detalhes, Paes afirmou que uma das lições deixadas pela JMJ é a necessidade de a prefeitura ter mais participação na organização dos grandes eventos.
A visita do papa reuniu cerca de 10 milhões de pessoas nos eventos na cidade, de acordo com dados da prefeitura. Desse total, 9,2 milhões foram à Copacabana de quinta à domingo para acompanhar o pontífice. Na missa final de domingo, foram 3 milhões de pessoas, um recorde.
Trens, metrô e ônibus também bateram recorde de pessoas transportadas durante a JMJ. Até 2016, a expectativa é que o metrô chegue à Barra da Tijuca, na zona oeste, local onde será disputada a maioria das modalidades dos Jogos e mais três BRTs (Bus Rapid Transport).