Prefeito de cidade do ES é detido em operação da PF
Reginaldo Quinta foi preso com outras 27 pessoas acusadas de integrar uma rede de corrupção em município do Espírito Santo
Da Redação
Publicado em 19 de abril de 2012 às 19h22.
Rio de Janeiro - O prefeito da cidade capixaba de Presidente Kennedy, Reginaldo Quinta, foi preso nesta quinta-feira acusado de liderar um grupo que desviou R$ 50 milhões em recursos públicos, durante uma operação que a Polícia Federal batizou ironicamente como ''Lee Oswald''.
Quinta foi preso com outras 27 pessoas acusadas de integrar uma rede de corrupção nesse município do Espírito Santo, à qual são atribuídas diferentes fraudes em licitações, supervalorização de contratos, desvio de recursos públicos e pagamento ilegal por serviços não emprestados, informou a Polícia Federal em comunicado.
Além das 28 ordens de detenção, a Polícia cumpriu 51 ordens de busca e apreensão em despachos públicos e nas residências dos acusados em busca de provas.
A operação batizada com o nome de Lee Harvey Oswald, o suposto assassino do presidente americano John F. Kennedy, foi resultado de uma investigação iniciada há seis meses e na qual o prefeito de Presidente Kennedy foi identificado como o chefe da organização criminosa.
Entre os presos também está uma sobrinha do prefeito que era titular de três secretarias municipais, o procurador-geral da cidade, integrantes das comissões de licitação, empresários e dois policiais, um dos quais exercia o cargo de comandante da Guarda Municipal.
Presidente Kennedy, uma das cidades mais pobres e com pior qualidade de vida do Espírito Santo, é a que recebe mais recursos por royalties no estado, segundo dados oficiais.
''A cidade é campeã de créditos de royalties do estado, com quase 20% de todo o valor recebido pelo Espírito Santo, o faz com que o PIB per capita alcance níveis superiores aos de países desenvolvidos'', afirma comunicado da Polícia Federal.
Apesar da receita milionária, o município é o último na classificação de níveis de educação e registra o quarto pior índice de desenvolvimento humano no estado.
A Polícia atribuiu essa disparidade a uma grande quantidade de recursos municipais desviada pelos membros da organização criminosa.
De acordo com a investigação, as autoridades do município manipulavam as licitações para favorecer grupos econômicos previamente escolhidos.
Rio de Janeiro - O prefeito da cidade capixaba de Presidente Kennedy, Reginaldo Quinta, foi preso nesta quinta-feira acusado de liderar um grupo que desviou R$ 50 milhões em recursos públicos, durante uma operação que a Polícia Federal batizou ironicamente como ''Lee Oswald''.
Quinta foi preso com outras 27 pessoas acusadas de integrar uma rede de corrupção nesse município do Espírito Santo, à qual são atribuídas diferentes fraudes em licitações, supervalorização de contratos, desvio de recursos públicos e pagamento ilegal por serviços não emprestados, informou a Polícia Federal em comunicado.
Além das 28 ordens de detenção, a Polícia cumpriu 51 ordens de busca e apreensão em despachos públicos e nas residências dos acusados em busca de provas.
A operação batizada com o nome de Lee Harvey Oswald, o suposto assassino do presidente americano John F. Kennedy, foi resultado de uma investigação iniciada há seis meses e na qual o prefeito de Presidente Kennedy foi identificado como o chefe da organização criminosa.
Entre os presos também está uma sobrinha do prefeito que era titular de três secretarias municipais, o procurador-geral da cidade, integrantes das comissões de licitação, empresários e dois policiais, um dos quais exercia o cargo de comandante da Guarda Municipal.
Presidente Kennedy, uma das cidades mais pobres e com pior qualidade de vida do Espírito Santo, é a que recebe mais recursos por royalties no estado, segundo dados oficiais.
''A cidade é campeã de créditos de royalties do estado, com quase 20% de todo o valor recebido pelo Espírito Santo, o faz com que o PIB per capita alcance níveis superiores aos de países desenvolvidos'', afirma comunicado da Polícia Federal.
Apesar da receita milionária, o município é o último na classificação de níveis de educação e registra o quarto pior índice de desenvolvimento humano no estado.
A Polícia atribuiu essa disparidade a uma grande quantidade de recursos municipais desviada pelos membros da organização criminosa.
De acordo com a investigação, as autoridades do município manipulavam as licitações para favorecer grupos econômicos previamente escolhidos.