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Precisamos ter tranquilidade e prudência neste momento, diz Maia

Por meio de sua conta no Twitter, o parlamentar declarou que "em vez de potencializar, é preciso ajudar o Brasil a sair da crise"

Rodrigo Maia: caso Temer deixe a Presidência, Maia assume o cargo (Ueslei Marcelino/Reuters/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de julho de 2017 às 13h06.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), usou seu Twitter nesta sexta-feira, 7, para dizer que é preciso ter "muita tranquilidade e prudência neste momento".

O deputado, que é o primeiro na linha sucessória em uma eventual saída do presidente Michel Temer (PMDB), está em Buenos Aires, na Argentina.

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"Precisamos ter muita tranquilidade e prudência neste momento. Em vez de potencializar, precisamos ajudar o Brasil a sair da crise", escreveu o presidente da Casa.

"Temos que estabelecer o mais rápido possível a agenda da Câmara dos Deputados."

As declarações do deputado foram dadas um dia depois de o presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati, citar seu nome para fazer a "travessia" do governo, em caso de saída de Temer.

"(Maia) É presidente por seis meses e tem condições de fazer, até pelo cargo que possui na Câmara", disse o tucano.

Diante da possibilidade de o processo contra Temer ser aceito pela Câmara, o deputado democrata atrai ainda mais as atenções do mundo político.

Nos bastidores, por enquanto, apenas o DEM e o PSDB emitiram sinais de apoio a eventual novo governo Maia. Os partidos do chamado "Centrão" - como PP, PRP e PSD - ainda não deram sinais de desembarque do governo Temer em direção a Maia.

O presidente da Câmara defendeu, também, a aprovação das reformas e disse que é necessário que o Congresso aprove outras, além da trabalhista.

"Não podemos estar satisfeitos apenas com a reforma trabalhista. Temos Previdência, Tributária e mudanças na legislação de segurança pública", disse.

Ao chegar na Argentina nesta quinta-feira, dia 6, Maia publicou uma foto ao ser recebido pelo presidente da Câmara dos Deputados do país, Emilio Monzó.

O deputado não publicava no Twitter desde o dia 23 de junho.

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