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PPS pede afastamento do ministro do Trabalho

A próxima reunião da Comissão de Ética Pública da Presidência da República está marcada para 31 de março

Manoel Dias: ministro é suspeito de envolvimento em esquema para empregar militantes de seu partido como "fantasmas" em entidade que recebia recursos da pasta (Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2014 às 16h47.

Brasília - A assessoria jurídica do PPS protocolou nesta quinta-feira, 06, uma representação na Comissão de Ética Pública da Presidência da República solicitando o afastamento imediato do ministro do Trabalho , Manoel Dias, suspeito de envolvimento em um esquema para empregar militantes de seu partido, o PDT , como "fantasmas" em uma entidade que recebia recursos da pasta.

Conforme revelou o jornal O Estado de S.Paulo, a Polícia Federal viu indícios da participação de Dias nas supostas irregularidades e pediu à Justiça Federal em Santa Catarina que remeta os autos ao Supremo Tribunal Federal para a abertura de um inquérito específico sobre a conduta do pedetista.

"Conforme conclusão de inquérito da Polícia Federal sobre desvio de recursos do Ministério do Trabalho, há indícios da participação do ministro em colaboração para colocar militantes do PDT na folha de pagamento de entidade que prestava serviços ao ministério, restando evidente o conflito de interesses entre a atividade partidária do denunciado e as atribuições de ministro do Trabalho", diz trecho da representação.

A próxima reunião da Comissão de Ética Pública da Presidência da República está marcada para 31 de março.

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Brasília - A assessoria jurídica do PPS protocolou nesta quinta-feira, 06, uma representação na Comissão de Ética Pública da Presidência da República solicitando o afastamento imediato do ministro do Trabalho , Manoel Dias, suspeito de envolvimento em um esquema para empregar militantes de seu partido, o PDT , como "fantasmas" em uma entidade que recebia recursos da pasta.

Conforme revelou o jornal O Estado de S.Paulo, a Polícia Federal viu indícios da participação de Dias nas supostas irregularidades e pediu à Justiça Federal em Santa Catarina que remeta os autos ao Supremo Tribunal Federal para a abertura de um inquérito específico sobre a conduta do pedetista.

"Conforme conclusão de inquérito da Polícia Federal sobre desvio de recursos do Ministério do Trabalho, há indícios da participação do ministro em colaboração para colocar militantes do PDT na folha de pagamento de entidade que prestava serviços ao ministério, restando evidente o conflito de interesses entre a atividade partidária do denunciado e as atribuições de ministro do Trabalho", diz trecho da representação.

A próxima reunião da Comissão de Ética Pública da Presidência da República está marcada para 31 de março.

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