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PPS defende impeachment e critica situação econômica do país

“Tentam caracterizar como se não houvesse dolo, e isso é mentiroso. O impeachment está previsto na Constituição", disse o deputado Arnaldo Jordy


	Impeachment: “tentam caracterizar como se não houvesse dolo, e isso é mentiroso. O impeachment está previsto na Constituição", disse o deputado Arnaldo Jordy
 (Adriano Machado / Reuters)

Impeachment: “tentam caracterizar como se não houvesse dolo, e isso é mentiroso. O impeachment está previsto na Constituição", disse o deputado Arnaldo Jordy (Adriano Machado / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2016 às 09h29.

Brasília - Com uma bancada de oito deputados, o PPS foi o 16º partido a fazer seu discurso no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Na maior parte dos discursos feitos no início da manhã de hoje (16), a posição a favor do impedimento de Dilma teve por base críticas à condução do governo nas políticas econômicas, além de criticar crimes sob investivação na Operação Lava Jato.

Em seu discurso, o deputado Arnaldo Jordy (PA) lembrou que o PPS é “herdeiro do PCB” e criticou os argumentos apresentados pelos governistas, de que não houve crime de responsabilidade praticado por Dilma Rousseff.

“Tentam caracterizar como se não houvesse dolo, e isso é mentiroso. O impeachment está previsto na Constituição; as pedaladas são outro nome para crimes fiscais.”

“Acolher os argumentos do ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, José Eduardo Cardozo, significa nos redimir do que fizemos ao ex-presidente Fernando Collor. Teríamos de fazer uma estátua para ele, porque muito mais crimes praticou a presidenta Dilma. Vamos ao impeachment com a responsabilidade de construção de um país melhor para os brasileiros”, acrescentou.

Líder do PPS, o deputado Rubens Bueno (PR), destacou que a queda nos índices de aprovação do atual governo, apontada por institutos de pesquisa, torna evidente a perda de confiança em Dilma, pela população brasileira.

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Ele reiterou também a avaliação de que, sem autorização do Congresso Nacional, a abertura de créditos suplementares por decreto presidencial justifica a punição.

“Não foi por acaso que o PT era contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ele previa que não deveria respeitá-la”, argumentou.

A avaliação de que houve crime de responsabilidade praticado por Dilma Rousseff foi corroborada pelo deputado Arthur Maia (BA). Ele acrescentou que as justificativas para o impeachment não param por aí.

“Ela [Dilma] é também acusada de crimes de corrupção. E vai responder por eles depois de ser retirada”.

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