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PP e PROS articulam bloco para ganhar força com Dilma

Objetivo é se transformar na terceira força no Legislativo e, assim, se cacifar para a reforma ministerial da Presidência nos próximos meses

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro: o PP já comanda a pasta das Cidades e deseja manter o controle com a saída de Ribeiro para disputar as eleições (Elza Fiuza/ABr)
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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 09h29.

Brasília - O PP e o PROS articulam a criação de um bloco parlamentar na Câmara dos Deputados com o objetivo de se transformar na terceira força no Legislativo e, assim, se cacifar para a reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff planeja realizar nos próximos meses.

Se concretizado, o bloco só terá tamanho menor do que as bancadas do PT, com 88 deputados, e do PMDB, que tem 76.

A união PP-PROS contará com 58 parlamentares, 41 deles do PP e 17 do PROS. A quarta força é a dos oposicionistas do PSDB, com 46 deputados.

O PP já comanda a pasta das Cidades e deseja manter o controle com a saída de Aguinaldo Ribeiro para disputar as eleições, enquanto o novato PROS almeja ficar à frente da pasta dos Portos, que tinha até o início do mês um titular ligado os irmãos Cid e Ciro Gomes, filiados à legenda.

"Claro que dá força para todo mundo envolvido. Mas também seria uma união que consolidaria o processo de fortalecimento da base", diz Eduardo da Fonte (PE), líder do PP.

Da Fonte ocupou a liderança neste mês após demover do posto o ex-líder, deputado Arthur de Lira (AL), acusado por setores do partido de se aliar com o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), em articulações contra o governo.

Em um gesto ao Palácio do Planalto, que tem restrições ao peemedebista, o presidente da legenda, senador Ciro Nogueira (PI), interveio e apoiou a manobra de Da Fonte.


O movimento foi um gesto de proximidade à presidente, com vistas às eleições de 2014, já que uma ala da sigla defende o apoio ao projeto presidencial do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

A definição pela formação do bloco, contudo, deve ser tomada após consultas internas do PROS, incluindo os irmãos Gomes, e uma reunião com o presidente do PT, Rui Falcão, que deve acontecer nessa semana.

O líder da legenda na Câmara, Gilvaldo Carimbão (AL), vê vantagens e desvantagens na associação. "Estou tendo a prudência de ouvir todos. Seria interessante participar da 3.ª bancada na Câmara", afirmou.

O Ministério das Cidades tem grande potencial eleitoral devido a sua capilaridade pelo País. Seu Orçamento previsto para 2014 é de R$ 24,1 bilhões, sendo R$ 7,5 bilhões para investimentos.

Aguinaldo Ribeiro deixará a pasta para disputar o governo da Paraíba ou uma vaga no Senado. O partido negocia com o PT para continuar na pasta em troca do apoio à reeleição da presidente Dilma.

Recém criado, o PROS tem como alvo a Secretaria de Portos. Leônidas Cristino, afilhado dos irmãos Gomes, deixou a pasta em outubro mesmo com o grupo político tendo deixado o PSB para continuar governista.

A intenção dos dirigentes é que alguém do grupo seja alçado ao cargo para ficar a frente da pasta que tem orçamento de R$ 1,2 bilhão para o próximo ano, a metade em investimentos.

No Parlamento, a criação de um bloco resultaria na escolha de apenas um líder na Casa. E as votações seriam orientadas como um todo, para todos os parlamentares d os dois partidos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Brasília - O PP e o PROS articulam a criação de um bloco parlamentar na Câmara dos Deputados com o objetivo de se transformar na terceira força no Legislativo e, assim, se cacifar para a reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff planeja realizar nos próximos meses.

Se concretizado, o bloco só terá tamanho menor do que as bancadas do PT, com 88 deputados, e do PMDB, que tem 76.

A união PP-PROS contará com 58 parlamentares, 41 deles do PP e 17 do PROS. A quarta força é a dos oposicionistas do PSDB, com 46 deputados.

O PP já comanda a pasta das Cidades e deseja manter o controle com a saída de Aguinaldo Ribeiro para disputar as eleições, enquanto o novato PROS almeja ficar à frente da pasta dos Portos, que tinha até o início do mês um titular ligado os irmãos Cid e Ciro Gomes, filiados à legenda.

"Claro que dá força para todo mundo envolvido. Mas também seria uma união que consolidaria o processo de fortalecimento da base", diz Eduardo da Fonte (PE), líder do PP.

Da Fonte ocupou a liderança neste mês após demover do posto o ex-líder, deputado Arthur de Lira (AL), acusado por setores do partido de se aliar com o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), em articulações contra o governo.

Em um gesto ao Palácio do Planalto, que tem restrições ao peemedebista, o presidente da legenda, senador Ciro Nogueira (PI), interveio e apoiou a manobra de Da Fonte.


O movimento foi um gesto de proximidade à presidente, com vistas às eleições de 2014, já que uma ala da sigla defende o apoio ao projeto presidencial do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

A definição pela formação do bloco, contudo, deve ser tomada após consultas internas do PROS, incluindo os irmãos Gomes, e uma reunião com o presidente do PT, Rui Falcão, que deve acontecer nessa semana.

O líder da legenda na Câmara, Gilvaldo Carimbão (AL), vê vantagens e desvantagens na associação. "Estou tendo a prudência de ouvir todos. Seria interessante participar da 3.ª bancada na Câmara", afirmou.

O Ministério das Cidades tem grande potencial eleitoral devido a sua capilaridade pelo País. Seu Orçamento previsto para 2014 é de R$ 24,1 bilhões, sendo R$ 7,5 bilhões para investimentos.

Aguinaldo Ribeiro deixará a pasta para disputar o governo da Paraíba ou uma vaga no Senado. O partido negocia com o PT para continuar na pasta em troca do apoio à reeleição da presidente Dilma.

Recém criado, o PROS tem como alvo a Secretaria de Portos. Leônidas Cristino, afilhado dos irmãos Gomes, deixou a pasta em outubro mesmo com o grupo político tendo deixado o PSB para continuar governista.

A intenção dos dirigentes é que alguém do grupo seja alçado ao cargo para ficar a frente da pasta que tem orçamento de R$ 1,2 bilhão para o próximo ano, a metade em investimentos.

No Parlamento, a criação de um bloco resultaria na escolha de apenas um líder na Casa. E as votações seriam orientadas como um todo, para todos os parlamentares d os dois partidos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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