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Posse de Dilma tem oito chefes de Estado, maioria da AL

Entre os chefes de Estado estão José Mujica, Nicolás Maduro, Michelle Bachelet, Evo Morales e Horácio Cartes


	Ao contrário da primeira posse de Dilma há quatro anos, a Praça dos Três Poderes não estava lotado
 (Roberto Stuckert Filho/PR/Fotos Públicas)

Ao contrário da primeira posse de Dilma há quatro anos, a Praça dos Três Poderes não estava lotado (Roberto Stuckert Filho/PR/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 1 de janeiro de 2015 às 14h44.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff toma posse nesta quinta-feira para assumir seu segundo mandato, em cerimônia que contará a presença de oito chefes de Estado --boa parte deles latino-americanos-- e quatro chefes de governo.

Entre os chefes de Estado de países vizinhos que prestigiam a posse de Dilma no primeiro dia de 2015 estão José Mujica (Uruguai), Nicolás Maduro (Venezuela), Michelle Bachelet (Chile), Evo Morales (Bolívia) e Horácio Cartes (Paraguai).

Também prestigiarão a posse de Dilma o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o vice-presidente chinês, Li Yuanchao, entre os 11 vice-chefes de Estado.

Ao contrário da primeira posse de Dilma há quatro anos, quando choveu em Brasília, a Praça dos Três Poderes não estava lotado, embora alguns militantes petistas estivessem na capital federal com bandeiras do partido e da campanha de Dilma.

Em dezembro, o ex-ministro-chefe da Secretária-Geral da Presidência Gilberto Carvalho, substituído agora por Miguel Rossetto, defendeu uma presença popular maciça na posse para mostrar apoio a Dilma e "desencorajar aventureiros".

Dilma, 67 anos, assume o segundo mandato depois da mais acirrada eleição presidencial desde a redemocratização e sob fortes críticas pela estagnação da economia e em meio ao maior escândalo de corrupção da história do país.

A presidente assumiu o mandato anterior, em 2011, com a economia crescendo 7,5 por cento. Enquanto em 2014, a economia deve expandir só 0,2 por cento, segundo previsão do Banco Central.

Apesar de Dilma ter construído parte de sua popularidade na metade inicial de seu primeiro mandato pelo que ficou conhecido como "faxina" de ministros que tinham praticado "malfeitos", os estragos políticos que podem ser causados pelo escândalo de corrupção da Petrobras, detonado pela operação Lava Jato, da Polícia Federal, parecem longe do fim. Dilma desfilou em carro aberto da Catedral Metropolitana de Brasília para o Congresso Nacional, onde faz um pronunciamento em que deve anunciar medidas econômicas, como antecipou em sua diplomação no Tribunal Superior Eleitoral, em dezembro.

Depois da solenidade no Plenário da Câmara dos Deputados, a presidente se dirigirá ao parlatório do Palácio do Planalto e fará uma breve saudação às pessoas presentes na Praça dos Três Poderes. Dilma vai ainda dar posse ao seu novo ministério, também cercado de polêmicas. A presidente parece cada vez mais refém dos partidos que formam sua base parlamentar.

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