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Porto de Suape volta à normalidade, segundo Assessoria

Após assembleia com trabalhadores, manifestantes se dispersam e atividades começam a voltar ao normal, diz assessoria


	Complexo portuário e Industrial de Suape em Recife, capital pernambucana: no final do dia, será divulgado um balanço das empresas que tiveram operações paralisadas, segundo assessoria
 (Laílson Santos/VEJA)

Complexo portuário e Industrial de Suape em Recife, capital pernambucana: no final do dia, será divulgado um balanço das empresas que tiveram operações paralisadas, segundo assessoria (Laílson Santos/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2013 às 12h06.

Brasília - A mobilização de trabalhadores em Pernambuco, próximo ao Porto de Suape, começou por volta das 5h, no Dia Nacional de Luta, convocado por centrais sindicais. No início da manhã, foram fechados acessos ao terminal portuário. Os ônibus com trabalhadores foram impedidos de entrar no local. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), há oito pontos de interdição em vias do federais estado, nas rodovias BR 101, 428 e 104. A PRF orienta os motoristas a evitarem viajar hoje.

De acordo com a assessoria de imprensa de Suape, foi feita uma assembleia com cerca de 350 trabalhadores, que terminou por volta das 9h30. No terminal, trabalham 25 mil pessoas e mais 50 mil, nas obras de ampliação de Suape. Agora, os manifestantes estão se dispersando. Hoje deverá ser um dia com manifestações por todo o país.

Ainda de acordo com a assessoria do terminal, a polícia conseguiu restabelecer o fluxo de veículos no local e, no momento, o trânsito está normal. O centro administrativo de Suape está funcionando, assim como a maioria das 105 empresas que operam no porto. No final do dia, a assessoria de Suape divulga um balanço das empresas que tiveram operações paralisadas.

Sobre as ações em rodovias que cortam o estado de Pernambuco, há pouco, foi liberada a interdição em São Caetano, município próximo a Caruaru, e em Belém do São Francisco, a 486 quilômetros de Recife.

As principais reivindicações dos trabalhadores, pelo Dia Nacional de Luta, são pelo fim do fator previdenciário, pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salários, pela aceleração da reforma agrária e pela aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação e de 10% do Orçamento da União para a saúde. Organizações sindicais e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) organizam o ato.

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