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Porto de Santos pode parar em protesto à MP 595

Sindicalistas ameaçam iniciar uma série de paralisações nos portos a partir do carnaval, caso o governo federal, liderado pelo PT, não aceite revisar a Medida Provisória


	Porto de Santos: sindicalistas não descartam paralisações no maior porto do país, caso o governo federal não aceite rever a medida
 (ARQUIVO/WIKIMEDIA COMMONS)

Porto de Santos: sindicalistas não descartam paralisações no maior porto do país, caso o governo federal não aceite rever a medida (ARQUIVO/WIKIMEDIA COMMONS)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - O deputado federal e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, se reúne na tarde desta sexta-feira com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), em busca de apoio da bancada tucana no Congresso para mobilizações contrárias à Medida Provisória (MP) 595, que trata da concessão dos portos para a iniciativa privada.

O sindicalista não descarta paralisações no maior porto do País, o de Santos, caso o governo federal não aceite rever a medida.

De acordo com Paulinho, o objetivo do encontro é despertar a atenção de Alckmin para este tema. "Essa MP é ruim para os governadores. Eles certamente vão falar com as suas bancadas no Congresso. Procuramos o apoio de Alckmin e da bancada do PSDB", afirmou o deputado.

Paulinho ameaça iniciar uma série de paralisações nos portos a partir do carnaval, caso o governo federal, liderado pelo PT, não aceite revisar a MP, que começará a ser apreciada na semana que vem.

"Os trabalhadores não vão aceitar as propostas e a partir do carnaval a ideia é termos um processo de manifestações e paralisações que podem ser curtas ou longas", explicou Paulinho.

"A Dilma (Rousseff, presidente) está entregando os portos brasileiros para as grandes empresas. Em nenhum lugar do planeta é assim", comentou Paulinho, que emendou: "Ela não vai contar conosco (trabalhadores) para matar os portos".

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