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Por que a fila de adoção está longe de ser zerada no Brasil?

Dados do CNA mostram que para cada criança disponível para adoção há quase 8 pretendentes

VIJ/DF celebra o Dia Nacional da Adoção no Parque da Cidade (Antonio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

VIJ/DF celebra o Dia Nacional da Adoção no Parque da Cidade (Antonio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 7 de maio de 2017 às 06h30.

Última atualização em 7 de maio de 2017 às 06h30.

São Paulo – Existem hoje 37,3 mil pessoas na lista de espera para adotar uma das 4,8 mil crianças inscritas no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) do Brasil.

Isso significa que para cada menor de idade disponível para adoção há quase 8  famílias pretendentes. Mesmo assim,  essa fila está longe de ser zerada.

Um dos principais motivos é que, na maioria dos casos, o perfil de criança não se encaixa naquele desejado por quem pretende adotar um filho.

O perfil mais cobiçado, segundo dados do CNA, é uma menina branca com até dois anos de idade. No entanto, 68,9% das crianças que aguardam nos abrigos não são de raça branca e há somente 62 bebês de até 2 anos – o equivalente a 1,2% da lista de espera.

Além do sexo, da idade e da raça, os pais adotivos ainda delimitam outras características que aceitam ou não nos futuros filhos, como doenças físicas ou mentais.

Veja os desencontros entre as pessoas que querem adotar e quem está disponível para adoção no Brasil.

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