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Por Lupi, PDT libera bancada na votação do mínimo

O PDT foi o primeiro partido a encampar o valor de R$ 560,00 para o mínimo

Paulinho da Força é um dos deputados do PDT que deve votar a favor dos R$ 560 (José Cruz/Agência Brasil)

Paulinho da Força é um dos deputados do PDT que deve votar a favor dos R$ 560 (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 14h21.

Brasília - O secretário-geral e presidente interino do PDT, Manuel Dias, anunciou hoje que o partido vai liberar a bancada na votação do salário mínimo. Dias participa da reunião da bancada que discute o tema. Com a liberação, o partido pretende preservar o presidente licenciado da legenda e ministro do Trabalho, Carlos Lupi, uma vez que aliados ameaçam pedir sua demissão caso o PDT fique contra o governo nesta votação.

O PDT foi o primeiro partido a encampar o valor de R$ 560,00, em contraponto ao valor de R$ 545,00 oferecido pelo governo. O ministro do Trabalho, porém, foi enquadrado pelo governo federal e trabalha junto à bancada para conseguir apoio para a proposta de R$ 545,00.

Com isso, a intenção do presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT), de que o partido fechasse questão no valor de R$ 560,00, não se concretizou. Com a liberação, a tendência é que a bancada se divida quase ao meio na votação.

Manuel Dias afirmou que a liberação da bancada não vai ser vista pelo governo como traição porque o partido avisou que não daria apoio automático ao governo. "Quando fomos ao governo Lula nós já dissemos a ele que não votaríamos contra posições ideológicas do partido. Isto vale para esta questão do mínimo."

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